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Economia

- Publicada em 07 de Janeiro de 2020 às 16:06

Oito cidades do Rio Grande do Sul decretam situação de emergência devido à estiagem

As safras de milho estão sendo especialmente afetadas pela falta de chuva

As safras de milho estão sendo especialmente afetadas pela falta de chuva


EDERSON GARCIA/EM SOLEDADE/JC
Oito municípios do Rio Grande do Sul enviaram documentações à Defesa Civil declarando situação de emergência devido à estiagem. Segundo o órgão, as condições climáticas afetam diversas culturas.
Oito municípios do Rio Grande do Sul enviaram documentações à Defesa Civil declarando situação de emergência devido à estiagem. Segundo o órgão, as condições climáticas afetam diversas culturas.
Conforme a Defesa Civil Estadual, as cidades de Chuvisca, Maquiné, Camaquã, Cerro Grande do Sul, Venâncio Aires, Pantano Grande, Boqueirão do Leão e Sinimbu inseriram informações no Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID).
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Em nota, a Defesa Civil explicou que o registro de situação de emergência “deve ser relacionado a falta de água para consumo humano e os prejuízos na cultura agrícola de pequenos agricultores, o que interfere na subsistência das famílias”. O município tem 20 dias após a decretação para concluir o processo, o qual possibilita a homologação pelo Estado e reconhecimento pela União.
Nesta terça-feira (7), representantes da Defesa Civil, do Departamento de Recursos Hídricos da Secretaria do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Sema) e da Sala de Situação e Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) participaram de uma reunião técnica para discutir o impacto da estiagem no Estado. De acordo com a nota da Defesa Civil, “o clima seco e quente do verão gaúcho está dentro da média prevista para o período”. O baixo volume de chuva deve seguir até o final de fevereiro.
O órgão afirmou, ainda, que o prejuízo ocorre “de forma pontual em diferentes culturas”. Segundo a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural - que apontou esta como a maior estiagem dos últimos anos - destacou o impacto na produção de milho e leite.
“No momento não há indicativo em relação ao desabastecimento de água no Rio Grande do Sul, bem como risco de prejuízo à geração de energia elétrica”, informou a Defesa Civil. Ainda assim, alertou para a economia de água, pela possibilidade de alteração do quadro ao longo do período.
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