Uma nova paralisação de caminhoneiros pode ter início ainda nesta segunda-feira (16) em várias regiões do País. A mobilização, que começou a circular em grupos de WhatsApp nas últimas semanas, é apoiada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logísticas (CNTTL), ligada à Central Única dos Trabalhadores (CUT).
O movimento dos caminhoneiros, porém, está completamente dividido em relação a uma nova greve. O caminhoneiro Wallace Landim, o "Chorão", que tem representado os pleitos dos caminhoneiros na interlocução com o governo, disse que a classe está sendo alvo de interesses políticos e que os principais pedidos dos trabalhadores já estão com data para que sejam atendidos.
Nas redes sociais, representantes da CUT têm divulgado vídeos nos quais negam motivações políticas. "Estão tentando desvirtuar o movimento, com essa história de que se trata de um movimento político. Quem faz isso tenta desmobilizar a classe, é covarde", afirmou Sandro Cesar, presidente da CUT no Rio de Janeiro, em vídeo distribuído entre caminhoneiros.