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Economia

- Publicada em 27 de Novembro de 2019 às 14:57

Projeto quer instalar um teleférico no Litoral do Rio Grande do Sul

Simulação mostra teleférico fabricado por grupo francês que poderia ligar morro de Osório a complexo

Simulação mostra teleférico fabricado por grupo francês que poderia ligar morro de Osório a complexo


divulgação/JC
Bruna Oliveira
Um projeto audacioso quer transformar Osório em um importante polo turístico do litoral norte gaúcho e quem sabe do Rio Grande do Sul. A ideia é instalar um teleférico interligando o conhecido Morro da Borússia a um complexo com hotel, hub de saúde, posto de gasolina e até uma marina. Osório, às margens do encontro das BRs 290 e 101, fica a 103 quilômetros de Porto Alegre.
Um projeto audacioso quer transformar Osório em um importante polo turístico do litoral norte gaúcho e quem sabe do Rio Grande do Sul. A ideia é instalar um teleférico interligando o conhecido Morro da Borússia a um complexo com hotel, hub de saúde, posto de gasolina e até uma marina. Osório, às margens do encontro das BRs 290 e 101, fica a 103 quilômetros de Porto Alegre.
O investimento estimado entre R$ 80 milhões e R$ 100 milhões está sendo encabeçado pela Connect Global AD, uma aceleradora de projetos que tem parceria com o grupo francês Poma, empresa de transporte por cabos que seria responsável pela construção teleférico. O escritório do arquiteto Jaime Lerner, que fez os projetos da Orla do Guaíba, em Porto Alegre, desenvolve estudos de urbanismo e da marina para o complexo com teleférico, segundo a Connect Global.    
Teleféricos entraram no radar de outras prefeituras gaúchas, como Torres, também no Litoral Norte. Porto Alegre também recebeu uma proposta de ter seu teleférico para transporte urbano.
Nesta quinta-feira (28), evento no Tecnopuc, em Porto Alegre, vai reunir o Poma e gestores de municípios que querem saber mais sobre este tipo de equipamento. Representantes de prefeituras da Capital, Torres, Osório, Tramandaí, Imbé, Bento Gonçalves, Garibaldi, Estrela, Lajeado, Encantado e Caxias do Sul confirmaram presença, diz a Connect.
O meio de transporte com fim turístico e aberto ao público percorrerá uma distância de 1,4 quilômetro ligando a rampa nordeste do Morro da Borússia ao restante do empreendimento, a ser erguido em uma área de 45 hectares cedida pela prefeitura de Osório. A área fica após o posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF), na BR-101, em Osório, margeado pela lagoa da Pinguela.
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Vista panorâmica mostra a área por onde passaria a linha do teleférico em Osório. Foto: Prefeitura/Divulgação
Tiago Lentz Dias, CEO da Connect Global AD, explica que a startup está buscando empresas interessadas em operar nos players que integrarão o complexo. Uma das tratativas é com o grupo SIM, rede gaúcha de postos de combustíveis que é hoje a maior do Brasil, que poderia investir R$ 20 milhões na instalação de um posto com loja de conveniência.
A aceleradora também busca uma construtora para o edifício que abrigaria um hotel da bandeira Accor. Os gestores da Connect sugeriram que a prefeitura de Osório busque o modelo de Parceria Público Privada (PPP) para viabilizar o projeto ainda em 2020.
Dias afirma que a posição estratégica do local, às margens da BR-101 e da Estrada do Mar (ERS-389), tem grande potencial para a exploração turística. "São 400 mil habitantes fixos no Litoral Norte, número que pula para 1 milhão durante a alta temporada do verão, com fluxo de mais de 25 mil veículos por dia passando no trecho, inclusive de estrangeiros", justifica o CEO da Connect Global.
A prefeitura de Osório se diz simpática ao empreendimento, embora aguarde a concretização do projeto para entrar em campo. "É um passo muito importante para o turismo e gostamos da ideia, mas não estamos comprometidos por enquanto", explicou o secretário de Desenvolvimento, Planejamento e Turismo do município, Rossano Teixeira.
O secretário diz que a participação da prefeitura no projeto, além de ceder o terreno, seria de auxiliar na obtenção das licenças ambientais. A área já havia sido cogitada para a construção de um polo industrial, que não vingou por conta das licenças. "Nossa condição é de expectativa pela chance de unir o útil ao agradável", diz Teixeira. 
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