O petróleo fechou em queda nesta quarta-feira (30), após o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos Estados Unidos ter informado que os estoques da commodity aumentaram no país na semana passada. Ficaram no radar, também, dúvidas sobre os desdobramentos da guerra comercial sino-americana.
O petróleo WTI para dezembro fechou em queda de 0,86%, a US$ 55,06 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). Já o contrato do Brent para janeiro caiu 1,62%, a US$ 60,24 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).
Pela manhã, o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) anunciou que os estoques de petróleo nos Estados Unidos subiram 5,702 milhões de barris, para 438,853 milhões de barris, na semana encerrada em 26 de outubro. A queda superou a projeção de analistas ouvidos pelo Wall Street Journal, que era de alta de 800 mil barris.
Além disso, permanecem dúvidas sobre os desdobramentos da guerra comercial entre Estados Unidos e China. Também pela manhã, o presidente do Chile, Sebastián Piñera, anunciou que a reunião de cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec, na sigla em inglês), que estava marcada para novembro, não ocorrerá mais no país sul-americano. Era esperado que o presidente norte-americano, Donald Trump, e o líder chinês, Xi Jinping, assinassem um acordo comercial inicial no encontro. Segundo o repórter da Fox Business Edward Lawrence, a China ofereceu Macau como alternativa para a realização do evento.
Segue no radar do investidor, ainda, a reunião de dezembro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e o nível de produção da commodity energética na Arábia Saudita. Em relatório para clientes, o Commerzbank disse acreditar que o país árabe "aumentará seus cortes de produção se isso for necessário para manter o mercado de petróleo equilibrado e garantir, ao menos, preços estáveis".