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Economia

- Publicada em 14 de Outubro de 2019 às 10:16

Focus reduz estimativa de inflação para 3,28% em 2019

Agência Brasil
Instituições financeiras reduziram, pela décima vez seguida, a estimativa para a inflação este ano. Segundo o relatório do Banco Central (BC) divulgado nesta segunda-feira (14), a previsão para a inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, passou de 3,42% para 3,28% em 2019.
Instituições financeiras reduziram, pela décima vez seguida, a estimativa para a inflação este ano. Segundo o relatório do Banco Central (BC) divulgado nesta segunda-feira (14), a previsão para a inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, passou de 3,42% para 3,28% em 2019.
Para 2020, a estimativa caiu de 3,78% para 3,73%, na segunda redução seguida. A previsão para os anos seguintes não teve alterações: 3,75% em 2021, e 3,50%, em 2022.
A expectativa de crescimento da economia em 2019 seguiu em 0,87%. Há quatro semanas, a estimativa de alta era a mesma. Para 2020, o mercado financeiro manteve a previsão de alta do Produto Interno Bruto (PIB), em 2,00%. Quatro semanas atrás, estava no mesmo patamar. 
No fim de agosto, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o PIB do segundo trimestre de 2019 subiu 0,4% em relação ao primeiro trimestre. Em setembro, o BC atualizou, por meio do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), sua projeção para o PIB em 2019, de alta de 0,8% para elevação de 0,9%.
As projeções de inflação para 2019 e 2020 estão abaixo do centro da meta que deve ser perseguida pelo BC. A meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é 4,25% em 2019, 4% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
O principal instrumento usado pelo BC para controlar a inflação é a taxa básica de juros, a Selic. Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.
Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Para o mercado financeiro, a Selic deve terminar 2019 em 4,75% ao ano. Atualmente, a Selic está em 5,5% ao ano. O mercado financeiro alterou a expectativa para o fim de 2020 de 5,5% para 4,75% ao ano.
Para 2021, a expectativa é que a Selic termine o período em 6,50% ao ano, a mesma previsão há duas semanas. Para o fim de 2022, a previsão permanece em 7% ao ano, há 12 semanas. A previsão para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) " a soma de todos os bens e serviços produzidos no país " é mantida em 0,87% em 2019, há seis semanas consecutivas.
As estimativas para os anos seguintes também não foram alteradas: 2% em 2020, e 2,50% em 2021 e 2022. A previsão para a cotação do dólar segue em R$ 40,00 para 2020, em R$ 3,95.
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