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Economia

- Publicada em 08 de Setembro de 2019 às 21:53

Parecer sobre retirada da vacina sai em 30 dias

Caso relatório seja favorável ao fim da imunização contra aftosa, novo status deverá vigorar apenas em 2021

Caso relatório seja favorável ao fim da imunização contra aftosa, novo status deverá vigorar apenas em 2021


/THAIS D'AVILA/IMPRENSA FUNDESA/DIVULGAÇÃO/JC
Thiago Copetti
Duas equipes do Ministério da Agricultura encerraram na sexta-feira as vistorias que vão definir se o Rio Grande do Sul poderá ou não retirar a vacina contra a febre aftosa em 2021. O relatório com as conclusões sobre as condições de defesa sanitária, fiscalização e controle rápido em caso de aparecimento da doença em algum animal tem prazo de 30 dias para ser concluído. Depois, o controle de defesa sanitária animal do ministério tem mais 15 dias para avaliar o relatório e comunicar o resultado ao governo gaúcho, para eventuais contestações. As vistorias e avaliações nas áreas de fiscalização e controle sanitário do governo gaúcho foram feitas no Norte do Estado, na região Central, no Noroeste e na Fronteira-Oeste.

Duas equipes do Ministério da Agricultura encerraram na sexta-feira as vistorias que vão definir se o Rio Grande do Sul poderá ou não retirar a vacina contra a febre aftosa em 2021. O relatório com as conclusões sobre as condições de defesa sanitária, fiscalização e controle rápido em caso de aparecimento da doença em algum animal tem prazo de 30 dias para ser concluído. Depois, o controle de defesa sanitária animal do ministério tem mais 15 dias para avaliar o relatório e comunicar o resultado ao governo gaúcho, para eventuais contestações. As vistorias e avaliações nas áreas de fiscalização e controle sanitário do governo gaúcho foram feitas no Norte do Estado, na região Central, no Noroeste e na Fronteira-Oeste.

"Provavelmente esse relatório será conhecido entre o final de novembro e início de dezembro. Se a auditoria apontar que é possível retirar a vacinação, a solicitação à OIE (Organização Mundial de Saúde Animal) para reconhecimento do Estado de zona livre de aftosa sem vacinação será feita em maio de 2020. As perspectivas são positivas", avalia o superintendente federal do Ministério da Agricultura no Estado, Bernardo Todeschini.

Caso a auditoria aponte que há condições, porém, esse status poderia ser alterado somente em 2021, após 12 meses sem vacinar e sem o aparecimento de nenhum foco. Em novembro deste ano a imunização será feita de qualquer forma já que não haverá ainda um relatório final apresentado, explica Todeschini.

Neste ano, a primeira etapa de vacinação contra febre aftosa, realizada em maio, teve cobertura de 99% do rebanho gaúcho, de acordo com levantamento da Secretaria da Agricultura. A meta inicial era atingir 90% do plantel, estimado em 12,5 milhões de animais. Neste ano, a vacina teve alterações na formulação, com redução na dosagem de aplicação, de 5 ml para 2 ml e a composição do produto também foi modificada com intuito de diminuir os nódulos.

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