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Havan vai construir megaloja em antigo terreno de fábrica em Esteio
Espaço promete ser paradouro com lojas e restaurantes na BR-116; outros 14 pontos no Estado estão no radar da rede
Uma megaloja de 16 mil metros quadrados, com espaço para praça de alimentação e a tradicional Estátua da Liberdade, está entre os próximos planos da catarinense Havan no Rio Grande do Sul. "A localidade fantástica", como definiu o empresário Luciano Hang, fica em Esteio, às margens da BR-116, em terreno antes ocupado pelo braço de confecção da Paramount Têxteis. As instalações, desativadas há mais de seis, serão demolidas pelo futuro ocupante.
Foram mais de seis meses de negociação pela compra do terreno com área total de 26 mil metros quadrados. O contrato está nos detalhes finais. A previsão de abertura é ainda este ano. "Estamos chamando de Parada Havan. Vai ser um ponto fundamental na rota das pessoas que descem a rodovia", afirma Hang, que vem ao Rio Grande do Sul esta semana para negociações com outras cidades gaúchas.
A rede tem planos de mais operações em todo os Brasil, mas o Rio Grande do Sul é a prioridade para 2019. Ao menos 14 novas filiais estão no radar da varejista, sendo elas em Rio Grande, Pelotas, Santa Maria, Santa Cruz do Sul, Viamão, Esteio, Canela, Ijuí, Erechim, Canoas, Capão da Canoa, Gravataí, Guaíba e Porto Alegre. A loja na Capital está em fase de projeto, afirma Hang, sem dar mais detalhes. A expectativa é de que 10 megalojas sejam abertas no Estado já neste ano.
Santa Cruz do Sul, no Vale do Rio Pardo, deve ser a próxima da lista a abrir as portas, em agosto. "Damos prioridade para as cidades que conseguem entregar antes um alvará de construção", afirma Hang, que acrescenta que, normalmente, as cidades "adoram receber uma estátua da rede", que acaba sendo ponto turístico para os municípios.
Paramount mantém complexo têxtil em Sapucaia do Sul
A área que está sendo negociada para receber o que pode ser a primeira operação das Lojas Havan na Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA) está desativada há mais de seis anos. Os 26 mil metros quadrados, na avenida Luiz Pasteur com a BR-116, no lado de Esteio, são apenas uma fração dos ativos industriais do grupo que pertence à família do ex-tenista Luiz Mattar, que reside em São Paulo.
O local que vai virar a Parada Havan abrigava uma unidade de confecções do grupo Paramount. A desativação ocorreu, pois não fazia parte do foco da empresa, que é fios, como os da marca Pingouin e Lansul, com produção gaúcha, e tecidos finos, em São Paulo. A indústria, que produz por mês 550 toneladas (t) de fios, sendo 300 t em Sapucaia do Sul e 250 t em São Paulo. A Paramount tem ainda produção de lã em uma unidade em Bagé.
O maior complexo fica na RMPA não muito distante da área vendida. São 126 mil metros quadrados com as instalações fabris. O diretor industrial da Paramount, João Batista Heemann, informa que hoje a empresa atende mercado nacional e exporta principalmente para América do Sul e Estados Unidos. São cerca de 1,1 mil empregados em toda a operação.