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Economia

- Publicada em 13 de Novembro de 2018 às 11:37

Conta de luz da CEEE vai subir 8,3% para consumidores residenciais

Reajuste passa a valer em 22 de novembro; o aumento residencial é 82% maior que a inflação de 12 meses

Reajuste passa a valer em 22 de novembro; o aumento residencial é 82% maior que a inflação de 12 meses


JOÃO MATTOS/ARQUIVO/JC
Patrícia Comunello
Consumidores residenciais da CEEE-D, braço de distribuição da estatal gaúcha de energia no Rio Grande do Sul, terão aumento de 8,3% na conta de luz ainda em novembro. O reajuste, aprovado na manhã desta terça-feira (13) pela diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), entra em vigor no dia 22. Hoje são 1,4 milhão de clientes (que corresponde a ligações) residenciais na área de cobertura soma 72 cidades, entre a Capital, Região Metropolitana e Litoral Norte e Sul. 
Consumidores residenciais da CEEE-D, braço de distribuição da estatal gaúcha de energia no Rio Grande do Sul, terão aumento de 8,3% na conta de luz ainda em novembro. O reajuste, aprovado na manhã desta terça-feira (13) pela diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), entra em vigor no dia 22. Hoje são 1,4 milhão de clientes (que corresponde a ligações) residenciais na área de cobertura soma 72 cidades, entre a Capital, Região Metropolitana e Litoral Norte e Sul. 
O índice ficou bem abaixo do aprovado em 2017, que foi de quase 30% para residências, mas é bem superior à inflação oficial. O percentual de atualização da conta de luz ficou 82% acima do IPCA de 12 meses, entre novembro do ano passado e outubro deste ano, que foi de 4,56%. (O dado informado anteriormente, de 3,81%, referia-se ao IPCA acumulado em 2018)  
O índice médio de reajuste é de 7,32%. A CEEE-D abastece 1,716 milhão de unidades consumidoras. O setor de baixa tensão tem alta de 8,32% e envolve parte de residências, comércio, área rural e iluminação pública. O setor industrial que está em rede de alta tensão terá aumento de 5,24%, segundo a aprovação da Aneel.
A agência explicou, por nota, que o índice segue a variação de custos associados à prestação do serviço. Na CEEE-D, dois componentes impactaram com mais força o reajuste: O primeiro foi o aumento dos custos de aquisição de energia motivado pela alta do dólar, que influencia o valor da energia de Itaipu, e reajuste das tarifas da energia das usinas cotistas, e o segundo foram os encargos setoriais, que pesaram 3%.

Reajustes médios por tipo de consumidor (*):

  • Consumidores residenciais: 8,30%
  • Baixa tensão: 8,32%
  • Alta tensão para indústrias: 5,24%
  • Média geral para todos os consumidores: 7,35%
(*) Para entender: baixa tensão engloba as classes B1 (residencial e subclasse residencial baixa renda), B2 (rural como agropecuária, cooperativa de eletrificação rural, indústria rural, serviço público de irrigação rural), B3 (industrial, comercial, serviços e outras atividades, poder público, serviço público e consumo próprio) e B4 (Iluminação pública). 
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