PIB sobe 1,6% no trimestre encerrado em agosto

Alta da economia brasileira durante o período foi verificada tanto em serviços quanto na indústria e na agropecuária

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O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, teve alta de 1,6% no trimestre encerrado em agosto deste ano, na comparação com o trimestre finalizado em maio, segundo o Monitor do PIB, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
Na comparação com o trimestre que terminou em agosto de 2017, o crescimento foi de 1,9%, segundo a FGV. Considerando-se apenas agosto, houve altas de 0,2% na comparação com julho deste ano e de 1,9% em relação a agosto do ano passado.
A alta de 1,6% do trimestre fechado em agosto em relação a maio foi acompanhada pelos três grandes setores produtivos: serviços (1,1%), indústria (2%) e agropecuária (2,5%). Entre os segmentos da indústria, foi observada expansão na indústria da transformação (3,1%) e na construção (1,2%). O setor de eletricidade manteve-se estável e a indústria extrativa mineral recuou 1,2%. Entre os serviços, todos os segmentos tiveram alta, com destaque para os transportes (5,4%) e o comércio (2,9%).
Sob a ótica da demanda, foram registradas altas de 1,2% no consumo das famílias, 1,1% na formação bruta de capital fixo (investimentos) e de 0,6% no consumo do governo. No setor externo, as exportações cresceram 1,3% e as importações, 3,7%.
"Os resultados de agosto apontam, no geral, para a estabilidade do crescimento da atividade econômica", avaliou Claudio Considera, coordenador do Monitor do PIB-FGV, em nota oficial. O indicador antecipa a tendência do principal índice da economia a partir das mesmas fontes de dados e metodologia empregadas pelo IBGE, que faz o cálculo oficial do PIB.

Focus projeta inflação em 4,44% para este ano

Instituições financeiras ouvidas pelo Banco Central (BC) esperam que a inflação, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), termine este ano em 4,44%. Na semana passada, a projeção estava em 4,43%. Esse foi o sexto aumento consecutivo. Para 2019, a projeção da inflação foi ajustada de 4,21% para 4,22%. a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 6,5% ao ano.
De acordo com o mercado financeiro, a taxa básica de juros (Selic) deve permanecer em 6,5% ao ano até o fim de 2018. Para 2019, a expectativa é de aumento da taxa básica, terminando o período em 8% ao ano.
A Focus manteve a estimativa para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), , em 1,34% este ano e ajustaram de 2,50% para 2,49%, a estimativa para 2019.
No câmbio, a previsão da Focus é que o dólar acabe 2018 cotado a R$ 3,75. Na semana anterior, a expectativa era de R$ 3,81. Para 2019, a estimativa do câmbio da moeda dos EUA continua estável em R$ 3,80.