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sial 2018

Not�cia da edi��o impressa de 19/10/2018. Alterada em 20/10 �s 17h53min

Ga�chos buscam tend�ncias em feira em Paris

Heidemann, sócio do Pastifício Italiano, irá pela primeira vez ao evento

Heidemann, s�cio do Pastif�cio Italiano, ir� pela primeira vez ao evento


/MARCO QUINTANA/JC
Patr�cia Comunello
Empresas gaúchas vão conhecer em Paris as tendências e inovações em produtos, serviços e demanda do consumidor em uma das maiores feiras de alimentação do mundo, a Sial, que começa neste domingo e vai até dia 25. A feira terá mais de 7 mil expositores de 109 países. O Jornal do Comércio fará cobertura dos negócios, novidades e de visitas técnicas dos brasileiros. A última edição, realizada em 2016, atraiu mais de 155 mil pessoas de quase 200 nações.      
O presidente da Federação das Indústrias do Estado (Fiergs), Gilberto Petry, observa que a feira é oportunidade para empresas que buscam internacionalização ou possibilidades de ampliar mercado, a operações que já estão no exterior. A Fiergs centraliza a missão pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Quase 100 integrantes estarão na equipe. São 45 empresas que estarão nas ações, 15 delas do Rio Grande do Sul. Nove estados estão na missão.
Petry observa que a vantagem para quem vai é que o setor de alimentação não sofre com a crise do País como outros. "Alimentação todo mundo precisa", justifica. Roger Scherer Klafke, coordenador da área de alimentos e bebidas do Sebrae-RS, reforça que a Sial trará as últimas inovações para serviços - uso de insumos, embalagens, ações de comunicação e marca, e as apostas e ambientes de estabelecimentos que atendem o consumidor final. "Entre as áreas que devem chamar a atenção estão orgânicos, produtos frescos e aqueles  voltados ao público com restrições alimentares", exemplifica.
As opções e oportunidades abrangem a busca de mercado para vender produtos na região, comparar a qualidade e diferenciação de itens - ocorrem concursos com premiações de produtos - e verificar tendências. "Muitos verão como podem adaptar para a realidade brasileira, e nas visitas é a chance de conhecer experiências e fazer conexões para futuras parcerias", destaca Kafke. Um dos ramos que se desenvolve muito em países europeus é a relação mais direta entre  agroindústrias e consumidores. "Será importante aproveitar para conhecer as estratégias. Temos projetos no Sebrae-RS para este segmento e o desafio é associar a qualidade com valor agregado", diz.
O coordenador ficará em contato com um grupo de oito pequenas empresas que se inscreveram para poder ir pela missão. Os participantes precisam indicar projeto com o que pretendem buscar na Sial, e, na volta, há acompanhamento de resultados e inovações e alterações na operação. Um dos sócios do Pastifício Italiano, com duas unidades em Porto Alegre, Guilherme Heidemann, irá pela primeira vez à feira. A empresa opera com produção de massas, com forte em variedades recheadas, e ponto de venda. Heidemann vai com a intenção de captar tendências, que já é rotina em viagens para outros países.
"Vou visitar pontos, olhar o que estão fazendo e conhecer produtos. É uma forma de tornar a empresa mais eficiente", acredita o sócio do pastifício. Segundo o pequeno empresário, a marca vem mudando internamente e quer buscar maior comunicação com os clientes. Heidemann pretende buscar embalagens mais sustentáveis para os produtos, além de conhecer exemplos de segmentos que atuam com alimentação fresca e que não usam produtos químicos, como a fábrica porto-alegrense.
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