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Economia

- Publicada em 28 de Agosto de 2018 às 23:01

Bradesco, Itaú, Santander e Bancoop farão depósito automático do PIS/Pasep

Agência Estado
O Ministério do Planejamento informou que os bancos privados - Bradesco, Itaú, Santander, Bancoop - vão fazer o depósito automático dos recursos do PIS/Pasep a que os correntistas tiverem direito. Segundo o órgão, com a prática já adotada pelo Banco do Brasil e pela Caixa, 9 milhões de trabalhadores vão ter R$ 8 bilhões depositados automaticamente nas contas.
O Ministério do Planejamento informou que os bancos privados - Bradesco, Itaú, Santander, Bancoop - vão fazer o depósito automático dos recursos do PIS/Pasep a que os correntistas tiverem direito. Segundo o órgão, com a prática já adotada pelo Banco do Brasil e pela Caixa, 9 milhões de trabalhadores vão ter R$ 8 bilhões depositados automaticamente nas contas.
A medida foi antecipada pelo Broadcast. Os bancos vão ter que verificar se os correntistas movimentaram essas contas nos últimos seis meses, para evitar o depósito em contas que não são mais acessadas. Além disso, o pagamento não poderá ser feito em contas negativadas, que teriam os recursos automaticamente "sequestrados" para o abatimento de débitos.
Desde o início da flexibilização do acesso aos valores em outubro de 2017, foram sacados R$ 13,779 bilhões por 13 milhões de pessoas. Isso corresponde a 45,5% dos cotistas do PIS/Pasep. Somente em agosto deste ano, 8,2 milhões de trabalhadores efetuaram resgates, que alcançaram R$ 7,2 bilhões até o dia 19. Segundo cálculos do Ministério do Planejamento, a cada R$ 20 bilhões liberados, há um impacto de 0,3 ponto porcentual no Produto Interno Bruto (PIB)
O Planejamento detalhou ainda que continuam disponíveis R$ 28,4 bilhões no fundo, correspondentes aos 15,6 milhões de cotistas que ainda não fizeram o resgate.
Desse total que ainda resta no fundo, R$ 10,7 bilhões se referem aos 7,8 milhões de trabalhadores com menos de 60 anos que têm até o dia 28 de setembro para realizarem os saques. Segundo o ministro do Planejamento, Esteves Colnago, é muito "improvável" que esse prazo seja adiado porque seria preciso uma mudança na lei, o que é muito difícil de acontecer nesse período pré-eleitoral.
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