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Economia

- Publicada em 27 de Agosto de 2018 às 14:54

Bolsas da Europa fecham em alta, impulsionados por acordo EUA-México

Agência Estado
Os mercados acionários da Europa fecharam em alta nesta segunda-feira (27), fortalecidos em meio ao anúncio de um acordo bilateral para o comércio entre os Estados Unidos e o México, que vai permitir a retomada do diálogo com o Canadá para, então, buscar a conclusão de negociações trilaterais entre os países. O índice Stoxx-600 registrou alta de 0,52% nesta sessão, aos 385,56 pontos.
Os mercados acionários da Europa fecharam em alta nesta segunda-feira (27), fortalecidos em meio ao anúncio de um acordo bilateral para o comércio entre os Estados Unidos e o México, que vai permitir a retomada do diálogo com o Canadá para, então, buscar a conclusão de negociações trilaterais entre os países. O índice Stoxx-600 registrou alta de 0,52% nesta sessão, aos 385,56 pontos.
Na Bolsa de Paris, o índice CAC 40 fechou com ganho de 0,86%, aos 5.479,10 pontos, enquanto em Milão o FTSE MIB avançou 0,27%, aos 20.797,82 pontos, ao passo que o Ibex 35, de Madri, subiu 0,73%, aos 9.659,80 pontos, e o PSI 20, de Lisboa, ganhou 0,44%, para 5.521,20. A Bolsa de Londres ficou fechada devido a um feriado local.
O otimismo entre os mercados acionários se fortaleceu com o anúncio de um acordo comercial entre EUA e México, feito nesta segunda-feira pelo presidente Donald Trump. As negociações agora vão permitir a reincorporação dos canadenses nas conversas, nas palavras do presidente americano. "Negociações com Canadá serão retomadas em breve e um acordo separado é possível", afirmou o líder republicano, referindo-se ao bloco que engloba os três países, o Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta, na sigla em inglês).
Pela manhã, as bolsas europeias abriram em alta, ainda em reação ao discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, na sexta-feira, que reforçou o aumento gradual de juros no país, baseado na ausência de sinais de superaquecimento da economia e na aceleração acima de 2% da inflação. A sinalização, na leitura dos mercados, foi de uma postura "dovish" (mais leve).
Ao mesmo tempo, o anúncio na sexta-feira de que o Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) voltou a introduzir neste mês o chamado "fator contracíclico" para estabelecer a taxa de paridade do yuan em relação ao dólar, resultado no fortalecimento da moeda chinesa, animou os mercados perto da abertura. A medida ajuda a rebater as críticas do governo americano de que a potência asiática estaria desvalorizando a divisa local para se beneficiar.
Entre os indicadores do Velho Continente, destaque para os resultados positivos da maior economia da Europa. O índice de sentimento das empresas alemãs subiu de 101,7 em julho para 103,8 em agosto, de acordo com o instituto Ifo, acima das expectativas de analistas, que previam leve avanço a 101,9.
O índice de condições atuais do Ifo também teve alta de 105,5 em julho para 106,4 em agosto, assim como o de expectativas econômicas, que aumentou de 98,2 para 101,2 no período.
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