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Economia

- Publicada em 08 de Agosto de 2018 às 16:25

Petróleo recua ao menor nível em seis semanas, pressionado por tarifas, Irã e DoE

Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo recuaram ao nível mais baixo em seis semanas nesta quarta-feira (8), pressionados pelo anúncio de tarifas retaliatórias da China sobre produtos americanos, além do recuo menor que o previsto no volume estocado de óleo dos Estados Unidos e alegações do Irã de que as exportações da commodity não serão zeradas, como defende o governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Os contratos futuros de petróleo recuaram ao nível mais baixo em seis semanas nesta quarta-feira (8), pressionados pelo anúncio de tarifas retaliatórias da China sobre produtos americanos, além do recuo menor que o previsto no volume estocado de óleo dos Estados Unidos e alegações do Irã de que as exportações da commodity não serão zeradas, como defende o governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres, o barril do Brent para outubro recuou para US$ 72,28 (-3,17%). Já na bolsa mercantil de Nova Iorque (Nymex), o barril do WTI para setembro caiu para US$ 66,94 (-3,22%).
Depois que o Escritório do Representante de Comércio dos Estados Unidos (USTR, na sigla em inglês) anunciou na terça a imposição de tarifas adicionais de 25% sobre US$ 16 bilhões em importações da China, a potência asiática respondeu nesta quarta que vai impor tarifas de retaliação de 25% sobre o mesmo valor em produtos americanos importados, inclusive petróleo.
Ao mesmo tempo em que a escalada das tensões comerciais está no radar de investidores, as exportações do óleo no Irã seguem no centro das atenções.
O ministro de Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif, afirmou nesta quarta-feira a um jornal local que é impossível reduzir a zero as exportações de petróleo do país. Na terça, o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, John Bolton, afirmou que, após novembro, quando novas sanções ao país persa serão impostas, o objetivo do governo americano é que nenhuma nação compre petróleo iraniano.
Apesar de Bolton ter afirmado que os EUA buscam "fontes substitutas", Zarif disse que os países com os quais os americanos estão negociando vão manter suas compras do petróleo iraniano, em meio a ameaças de Trump de que aqueles que fizerem negócios com o Irã não o farão com Washington.
O mercado de petróleo também acompanhou nesta quarta a divulgação do relatório do Departamento de Energia dos EUA (DoE, na sigla em inglês), que apontou uma redução nos estoques do óleo de 1,351 milhão de barris na semana encerrada em 3 de agosto, a 407,389 milhões, menor do que a queda de 2,3 milhões que previam analistas.
Ao mesmo tempo, o volume estocado de gasolina avançou de 2,9 milhões de barris, a 233,868 milhões de barris, ante expectativa de recuo de 1,6 milhão. Os estoques de destilados também avançaram 2,9 milhões de barris, a 233,868 milhões de barris, ante expectativa de recuo de 1,6 milhão.
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