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Economia

- Publicada em 28 de Julho de 2018 às 18:21

Ministros da Agricultura do G-20 criticam protecionismo

Agência Estado
Os ministros da Agricultura do G-20 demonstraram preocupação com o uso de medidas protecionistas não-tarifárias, inconsistentes com as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC). Em declaração conjunta após reunião de dois dias em Buenos Aires, os ministros se comprometeram a não criar obstáculos desnecessários ao comércio internacional, mas não especificaram quais seriam essas medidas protecionistas não-tarifárias.
Os ministros da Agricultura do G-20 demonstraram preocupação com o uso de medidas protecionistas não-tarifárias, inconsistentes com as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC). Em declaração conjunta após reunião de dois dias em Buenos Aires, os ministros se comprometeram a não criar obstáculos desnecessários ao comércio internacional, mas não especificaram quais seriam essas medidas protecionistas não-tarifárias.
"Reconhecemos a importância de um sistema multilateral de comércio aberto e transparente, baseado em regras acordadas entre os membros da OMC, para alcançar os objetivos de um futuro alimentar sustentável, criação de empregos, erradicação da pobreza e da fome e crescimento econômico inclusivo", disseram, acrescentando que vão continuar o processo de reforma das regras de comércio agrícola.
A reunião dos ministros do G-20 ocorreu em meio às tensões entre os Estados Unidos e alguns de seus principais parceiros comerciais, que já resultaram em tarifas retaliatórias da China e do México contra uma série de produtos agrícolas norte-americanos. Na última terça-feira, o governo do presidente Donald Trump anunciou um plano para oferecer até US$ 12 bilhões em ajuda de emergência a agricultores prejudicados pelas tarifas. O plano inclui pagamentos diretos a produtores rurais, além da compra de alimentos e um programa para promover commodities agrícolas dos EUA em novos mercados.
Na declaração conjunta, os ministros também disseram que o combate à fome e à má nutrição só pode ser abordado de forma colaborativa, com a troca de experiências e ações coordenadas. O documento ressaltou ainda a importância de "práticas agrícolas inovadoras e tecnologias que melhorem a produtividade e a sustentabilidade na agricultura".
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