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audiovisual

- Publicada em 19 de Janeiro de 2022 às 10:55

Série documental e biografia da aniversariante do dia, Nara Leão

Símbolo de resistência à ditadura, cantora completaria 80 anos nesta quarta-feira (19)

Símbolo de resistência à ditadura, cantora completaria 80 anos nesta quarta-feira (19)


TV GLOBO/DIVULGAÇÃO/JC
Uma das mulheres que revolucionou a cultura brasileira, a cantora Nara Leão faria aniversário de 80 anos nesta quarta-feira (20). Símbolo de resistência à ditadura militar, a intérprete ganhou série documental no Globoplay, O canto livre de Nara Leão, em homenagem à data.
Uma das mulheres que revolucionou a cultura brasileira, a cantora Nara Leão faria aniversário de 80 anos nesta quarta-feira (20). Símbolo de resistência à ditadura militar, a intérprete ganhou série documental no Globoplay, O canto livre de Nara Leão, em homenagem à data.
Ela foi uma das artistas mais importantes e influentes do País, não só pela sua obra, mas pelo que representou para a mulher e a sociedade como um todo. Irmã caçula da modelo e famosa personagem da cena carioca Danuza, a jovem tímida, quieta e cheia de neuroses ficou marcada na história como uma das mais produtivas cantora da MPB, além de ser responsável por definir os costumes e a expressão política da época.
Nara Leão foi fundamental para a bossa nova. Revolucionou a música brasileira com o show Opinião. Revelou Chico Buarque e, com ele, brilhou nos festivais com A Banda. Mais do que isso: Nara rompeu preconceitos na música brasileira, comprou brigas, confrontou a ditadura militar, abriu novos caminhos para as mulheres de sua geração. Tudo isso sem alterar o tom de voz.
A série documental Original Globoplay mostra como o talento e a personalidade de Nara se combinaram para provocar uma transformação na música e no comportamento. Dirigida por Renato Terra e produzida pelo Conversa.doc, núcleo de documentários do programa Conversa com Bial, o projeto entrevista pessoas que conviveram com a artista e traz uma enorme pesquisa de imagens, fotos e arquivos – muitos inéditos.
Na biografia Ninguém pode com Nara Leão (Ed. Planeta), Tom Cardoso reconstrói a vida da artista que participou ativamente dos mais importantes movimentos musicais surgidos a partir da década de 1960.que, tratada como ‘café com leite’ pela patota que se reunia no apartamento da família em Copacabana, deixou a bossa nova para se juntar à turma politizada do CPC e do Cinema Novo e foi a primeira estrela da MPB a falar abertamente contra a ditadura militar.
Também para comemorar a data, a editora Cobogó lançou, em pré-venda exclusiva em seu site, o livro Nara Leão: Nara – 1964, escrito pelo pesquisador e jornalista Hugo Sukman. O primeiro disco de Nara Leão foi uma obra revolucionária. Em Nara, lançado em 1964, a “musa” rompia com bossa nova para dar voz ao samba e à canção de protesto, valorizando compositores como Zé Keti, Nelson Cavaquinho e Cartola.
Essa revolução – que, feita com modos suaves, lirismo e belas melodias anunciou o que seria a música brasileira a partir dali – é narrada no novo título da Coleção O Livro do Disco. Neste LP, que é peça-chave para o entendimento daquele período, mobilizada pela profundidade social do samba, Nara realizou um trabalho, acima de tudo, político.
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