Unidas pelo desejo de ajudar o próximo, pela forte relação com suas comunidades e, principalmente, pelo amor aos seus filhos, Aline, Elaine, Liane, Loanda e Rosimeire terão suas histórias contadas nesta quarta-feira (1), no programa Mães do Brasil, que vai ao ar na TV Globo, depois da exibição da novela Um lugar ao sol.
O especial, inspirado no projeto Mães da favela, da Central Única das Favelas (Cufa), mostra que a união e a solidariedade fazem toda a diferença em tempos como os de pandemia. A abertura do programa foi inspirada na série República da desigualdade - meritocracia seja louvada, do artista multimídia goiano Hal Wildson. A obra questiona o argumento da meritocracia como solução para a pobreza, a fome e a falta de oportunidade.
Além disso, a trilha escolhida para abrir a atração é Lá de onde eu venho, uma composição de Dexter, Billy SP e Peu Cavalcante que busca retratar a realidade do povo brasileiro, com suas dificuldades, mas também a força para lidar com todos os desafios da vida.
Das seis chefes de família que protagonizam o programa, uma delas é gaúcha natural de Montenegro. Liane Pereira, de 38 anos, é mãe de seis e vive na comunidade de Vila Esperança. Ela tem o sonho concluir seus estudos para conseguir dar aos filhos um futuro e uma infância melhor do que a que teve para si mesma.
Mães do Brasil é uma produção da KondZilla Filmes e Favela Filmes, em parceria com a Central Única das Favelas (Cufa), com direção de Kelly Castilho e John Oliveira e roteiro de Maria Shu. A supervisão artística é de Rafael Dragaud, e a direção de gênero, de Mariano Boni.