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Dramaturgo é um digno sucessor do pioneiro Qorpo Santo
GABRIELA DI BELLA/ARQUIVO/JC
Carlos Villela
Considerado o mais importante dramaturgo gaúcho, Ivo Bender morreu na madrugada desta segunda-feira (25) aos 82 anos. Bender estava internado na UTI do Hospital Moinhos de Vento em estado delicado. O velório é no Instituto Estadual do Livro (IEL), na rua André Puente, 318. O enterro está previsto para as 18h no Cemitério João XXIII, na Capital.
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Considerado o mais importante dramaturgo gaúcho, Ivo Bender morreu na madrugada desta segunda-feira (25) aos 82 anos. Bender estava internado na UTI do Hospital Moinhos de Vento em estado delicado. O velório é no Instituto Estadual do Livro (IEL), na rua André Puente, 318. O enterro está previsto para as 18h no Cemitério João XXIII, na Capital.
Autor de obras como A Casa Sitiada, Queridíssimo Canalha, Sexta-Feira das Paixões e Quem Roubou Meu Anabela?, o dramaturgo nasceu em São Leopoldo. Bender era considerado um dos maiores nomes do Teatro do Absurdo no Brasil. O termo, cunhado pelo dramaturgo húngaro-britânico Martin Esslin, é uma categorização de peças como Esperando Godot, de Samuel Beckett, e Three Tall Women, de Edward Albee, que apresentam situações inusitadas e trabalham em cima de conceitos como agonia e desilusão com a realidade.
Desde sua primeira peça, As Cartas Marcadas ou Os Assassinos, escrita em 1961, mais de 20 peças de Bender foram encenadas, tanto no País quanto no exterior. Além de dramaturgo e professor de teatro do Departamento de Arte Dramática da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Bender também traduziu obras Emily Dickinson e Harold Pinter. No começo deste ano, o dramaturgo foi tema de um volume da série Escritores Gaúchos, do IEL.