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Repórter Brasília

- Publicada em 27 de Agosto de 2019 às 23:26

Candidatura presidencial

Yeda Crusius

Yeda Crusius


CLAITON DORNELLES/JC
A ex-governadora Yeda Crusius, um dos quadros mais qualificados do tucanato nacional, presidente do PSDB mulher, acredita que a rota política do ministro da Justiça, Sérgio Moro, seja de uma candidatura presidencial, e não sua assimilação pelo governo do estado de São Paulo ou um retorno às suas bases no Paraná. Nesta hipótese, o juiz seria uma aquisição valiosa para o combalido PSDB.
A ex-governadora Yeda Crusius, um dos quadros mais qualificados do tucanato nacional, presidente do PSDB mulher, acredita que a rota política do ministro da Justiça, Sérgio Moro, seja de uma candidatura presidencial, e não sua assimilação pelo governo do estado de São Paulo ou um retorno às suas bases no Paraná. Nesta hipótese, o juiz seria uma aquisição valiosa para o combalido PSDB.
Moro agita tucanos
A possibilidade de Moro incorporar-se ao PSDB agita vários segmentos do partido, tanto em São Paulo, como em Brasília e até em Porto Alegre, segundo as fontes consultadas pela coluna. Integrante do segmento histórico do partido, a ex-governadora vê com cautela a sofreguidão dos grupos impetuosos ligados ao governador de São Paulo, que preparam um avanço sobre o ministro, tão logo ele seja defenestrado pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL).
Operação de efeito
Em São Paulo, a manobra encetada pelo governador João Doria, a aquisição do juiz paranaense, é vista como uma operação de grande efeito, levando para o partido uma contribuição para reavivar o dinamismo. Com isso, essa ala se recuperaria da recente derrota frente aos conservadores, que recentemente barraram a expulsão do líder mineiro Aécio Neves. No Rio Grande, uma operação dessas é observada atentamente, onde o governador Eduardo Leite desponta como uma das expressões mais promissoras da bossa nova do tucanato. A adesão de Moro demanda avaliação.
Não é hora de avançar
Yeda explica por que pensa assim: "Ainda não está na hora dessa avançada do (João) Doria (governador de São Paulo). Em meio à essa crise gigantesca que o País passa sobre a questão da Amazônia, o Moro não se manifesta. Ele está quieto, ele tem visão estratégica das coisas. Neste momento ele nem estaria aventando alguma coisa como essa.
Case de sucesso
Os sinais emitidos do Palácio do Morumbi, de que o governador paulista estaria atraindo o ministro para as hostes do PSDB, estão na ponta do lápis da imprensa na capital federal. Entretanto, como pondera Yeda, habituada à proverbial cautela de seu partido (que os críticos chamam de muro), esse movimento do governador ainda estaria em amadurecimento: "Moro seria super bem-vindo no País chamado São Paulo. Seu governo é todo ajeitado, todo abotoado. Então, no caso da segurança pública, já é um case de sucesso, tem uma visibilidade imensa". Mas ressalva: "Imagine que o Doria deixe ele trabalhar com essa visibilidade que ele queria? ". Entretanto, não nega que possa evoluir para um rompimento, ou, ao contrário, reacomodação com Bolsonaro. Ela se apega àquela velha máxima: "onde há fumaça, há fogo".
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