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Pensar a Cidade

- Publicada em 20 de Dezembro de 2021 às 13:10

Projeto da Fazenda do Arado é aprovado na Câmara de Porto Alegre

Proposta foi apreciada em sessão extraordinária na manhã desta segunda, dia 20

Proposta foi apreciada em sessão extraordinária na manhã desta segunda, dia 20


EDERSON NUNES/CMPA/JC
A mudança do regime urbanístico para a Fazenda do Arado é a nova alteração do Plano Diretor de Porto Alegre aprovada pela Câmara Municipal em sessão extraordinária na manhã desta segunda-feira, dia 20. Foram 24 votos favoráveis e 12 contrários. Também passou uma mensagem retificativa do Executivo ao projeto. Oito emendas apresentadas pela oposição foram rejeitadas e uma, da vereadora Claudia Araújo (PSD), foi aprovada.
A mudança do regime urbanístico para a Fazenda do Arado é a nova alteração do Plano Diretor de Porto Alegre aprovada pela Câmara Municipal em sessão extraordinária na manhã desta segunda-feira, dia 20. Foram 24 votos favoráveis e 12 contrários. Também passou uma mensagem retificativa do Executivo ao projeto. Oito emendas apresentadas pela oposição foram rejeitadas e uma, da vereadora Claudia Araújo (PSD), foi aprovada.
A votação foi concluída mais de duas semanas de ter iniciado, em 2 de dezembro, pois uma liminar havia barrado a tramitação do Projeto de Lei Complementar (PLC) Nº 24/2021. Com autorização da justiça para prosseguir com a análise no Legislativo, a proposta passou na frente das demais na ordem do dia.
Com a aprovação do projeto, será viabilizado o parcelamento do solo pela Arado Empreendimentos Imobiliários, proprietária do terreno de 426 hectares, que pretende vender condomínios residenciais. Pela medida, ficam alterados os limites do quanto pode ser construído e do número de habitantes previstos na área.
Nos terrenos próximos das avenidas que ligam a Fazenda com o restante do bairro Belém Novo, também são previstas unidades comerciais e de serviço. A justificativa, conforme a prefeitura, é a descrita no artigo 21 do Plano Diretor, o qual define que o município irá promover ações políticas e instrumentos para gerenciamento do solo, incorporando oportunidades empresariais aos interesses do desenvolvimento urbano.

Debate em plenário

Na tentativa de postergar o debate em plenário, vereadores da oposição ocuparam todos os espaços de debate e encaminhamento das emendas por eles propostas. Por outro lado, a estratégia governista para acelerar o trâmite era não se manifestar. Assim seguiu até a quinta emenda, quando Matheus Gomes (PSOL) tratou como desinteresse ao debate por parte de vereadores da base, devido à baixa presença em plenário. Clàudio Janta (SD) justificou a dificuldade de conciliar agendas, já que é incomum uma sessão na manhã de segunda-feira.
No encaminhamento da sexta emenda, o líder do governo Idenir Cecchin (MDB) foi à tribuna logo após o vereador Jonas Reis (PT). “A Câmara se ajoelhou e não discute o conceito de cidade, discute bairro a bairro”, disse o petista, comparando a proposta do Arado com a recente alteração nas regras para construir no Centro. “Um terço da Câmara pensa diferente do senhor”, rebateu Cecchin.
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