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Observador
- Publicada em 30 de Dezembro de 2019 às 03:00Taxação da energia solar
Termina, nesta segunda-feira, o prazo da consulta pública de resolução da Aneel, que prevê a taxação de 60% da energia solar no Brasil, setor que gera benefícios econômicos de R$ 1,5 bilhão ao ano, além da criação de 600 mil novos empregos até 2035. "A medida torna a produção solar economicamente inviável no Brasil, especialmente em um mercado composto, em grande parte, por microprodutores residenciais que adquiriram a tecnologia de painéis fotovoltaicos para consumo próprio", explica o professor do Departamento de Economia da Universidade da Califórnia, Rodrigo Pinto. Ao contrário do que alega a Aneel, a geração distribuída proporciona redução, e não aumento nos custos do sistema.
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Termina, nesta segunda-feira, o prazo da consulta pública de resolução da Aneel, que prevê a taxação de 60% da energia solar no Brasil, setor que gera benefícios econômicos de R$ 1,5 bilhão ao ano, além da criação de 600 mil novos empregos até 2035. "A medida torna a produção solar economicamente inviável no Brasil, especialmente em um mercado composto, em grande parte, por microprodutores residenciais que adquiriram a tecnologia de painéis fotovoltaicos para consumo próprio", explica o professor do Departamento de Economia da Universidade da Califórnia, Rodrigo Pinto. Ao contrário do que alega a Aneel, a geração distribuída proporciona redução, e não aumento nos custos do sistema.
Terceiro em radiação solar
A geração distribuída representa, hoje, menos de 1% da produção de energia no País. Atualmente, o Brasil possui 127 mil sistemas de microgeração distribuída fotovoltaica, equivalentes a 0,2% dos 84,1 milhões de consumidores cativos de energia. Mas, segundo o professor Rodrigo Pinto, o Brasil tem alto potencial de crescimento, porque é o terceiro país em radiação solar no mundo.
Energia complementar
A produção de energia fotovoltaica é complementar à das hidrelétricas, pois quando chove não há sol, e vice-versa. "Ao invés de incentivar a produção de uma energia limpa, renovável e mais barata, a taxação da Aneel promove a troca do sol brasileiro pelo gás boliviano. O que faz pouco sentido", afirma o professor Pinto.
Hortas nas escolas
Garibaldi incentiva as escolas a criarem e manterem hortas, hoje presentes em 35 das 37 escolas municipais, estaduais e particulares. É para as crianças terem contato desde cedo com a natureza e conhecerem a procedência dos alimentos.
Sem sacolas plásticas
A Feira dos Agricultores Ecologistas (FAE) de Porto Alegre, que funciona aos sábados de manhã na primeira quadra da avenida José Bonifácio de Porto Alegre, deixa de distribuir sacolas plásticas, estimulando os consumidores a transportarem os alimentos comprados na feira em suas próprias embalagens. A última distribuição foi neste sábado.
Arroz aproxima torcedores rivais
O Arroz Tio João, marca da indústria gaúcha de produtos alimentícios Josapar, vai à mídia em campanha publicitária criada pela agência DeBrito Brasil, que conta com o filme "Cozinhar Aproxima - Times Rivais". Produzido pela Abajour mostra dois amigos - um corintiano e um palmeirense - separados pelo antagonismo entre seus clubes, deixando de lado as diferenças para compartilhar bons momentos na cozinha. A proposta é demonstrar que o preparo do alimento pode vir carregado de potencial conciliador, capaz de diminuir distâncias impostas pela rotina ou diferenças, em uma campanha de seis vídeos com temáticas diversas.
Economia
Informações sobre negócios corporativos, novas operações e investimentos realizados no Rio Grande do Sul estão na coluna Observador. Jornalista econômico há décadas, Affonso Ritter apresenta, diariamente, notícias e a agenda do ambiente empresarial gaúcho.
