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Leroy Merlin pode abrir loja de bairro no RS em 2023
Terceira filial gaúcha da rede francesa começa a atender o público nesta quinta-feira
Depois de abrir as portas nesta quinta-feira (26) da terceira megaloja no Rio Grande do Sul, a rede francesa Leroy Merlin poderá trazer Estado seu novo formato de ponto de venda. É a Leroy Express, com bem menos itens e 600 metros quadrados, num modelo de bairro ou vizinhança.
A Leroy Express deve ser pulverizada em mercados pelo País, adianta o diretor de Desenvolvimento, Expansão e Relações Institucionais da rede, Renato Coltro, que esteve na inauguração da nova filial no Pontal Shopping, nesta quarta-feira (25), um dia antes da abertura para o público. O ato teve corte de fita e presença de autoridades locais, como o prefeito Sebastião Melo.
Sobre a abertura de mais pontos expresso, tudo vai depender do resultado das unidades já abertas e as que estão previstas para este ano. A primeira estreou em 2020 e a segunda este ano, as duas na cidade de São Paulo. Outras três estão no plano para este ano, todas na Grande São Paulo.
"É um conceito vocacionado para conveniência do lar, para atender primeiras necessidades devido à proximidade", descreve o diretor. A loja tem 600 metros quadrados, menos de um décimo do padrão médio atual, de 8 mil metros quadrados, como as três gaúchas. A express vende 6 mil itens e também funciona com o "pick up store", com retirada no ponto físico de produtos comprados no digital.
Questionado sobre a entrada no Estado, Coltro confirma que "vamos realmente utilizar (o modelo) para capilarizar em todo o Rio Grande do Sul". "Pode ser que tenha loja em 2023".
Outra frente de aumento da presença da rede francesa poderá ser por meio do formato que será testado, com 5 mil metros quadrados, com porte médio. Este tamanho pode ser um meio de expansão ainda na RMPA. "Temos muito mercado na região para conquistar. Vai ser mais por aqui", adianta o diretor.
A abertura da loja média deve ocorrer no País após 2024, com período para prototipagem do formato e aceitação. A diversificação de modelos deve atender diferentes tamanhos de mercado e demandas. Segundo Coltro.
"O mercado é muito grande e pulverizado e tem espaço para mais concorrentes", comenta o executivo, diante do avanço do segmento, principalmente na pandemia. "Na crise sanitária, aumentou o interesse das pessoas a fazerem melhorias nos lares e elas buscam mais projeto do que o produto", confronta Coltro, ante o período pré-pandemia.
O diretor diz que a nova loja gaúcha é "o que a rede tem de mais moderno e inovador no Brasil". O perfil vai de tamanho, com 8 mil metros quadrados, a soluções digitais, ambientes com foco em experiência.
"Não queremos vender chuveiro, mas o banheiro quente", resume o diretor de expansão da rede. Também tem os lockers, armários onde o cliente retira compras feitas pelo canal digital.
Antes da pandemia, a Leroy não usava o WhatsApp na captação de venda. Hoje as ferramentas digitais geram 10% da receita total da marca, que soma 46 lojas físicas.
"Chamamos de plataforma de relacionamento", resume o executivo, sobre as interfaces de relação com clientes.
Na segunda megaloja porto-alegrense, um dos diferenciais frente ás outras duas unidades gaúchas, localizadas na Zona Norte e em São Leopoldo, é a área de EAD, que vai atender o segmento profissional, de engenheiro, arquitetos e decoradores.
Segundo Coltro, as duas operações mais antigas estão passando por mudanças e revitalização interna que vai abrir espaço para o ambiente EAD. Também vai ter mudança em prateleira e melhoria na visualização de produtos. O investimento é de mais de R$ 8 milhões nas duas lojas.
No ano, a rede investirá R$ 200 milhões em novas lojas e revitalizações. A de Porto Alegre custou R$ 100 milhões e faz parte de plano de aportes de 2021.
Nas áreas chamadas de Leroy Merlin com Você, compras tanto de consumidor final como dos profissionais e empresas geram pontos para descontos. "A loja virou um ecossistema de convivência", conceitua o executivo.