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Hotel concluído por investidores abre em Porto Alegre com bandeira internacional
Operador diz que o empreendimento é um dos melhores Ibis Styles do País
Uma espera de quase dez anos chegou ao fim em Porto Alegre esta semana. O flat prometido para ser entregue antes da Copa do Mundo de 2014, que teve falência de construtora e os investidores assumiram a execução para terminar a obra, abriu em um dos bairros mais nobres da Capital.
O Ibis Styles Moinhos de Vento, mais novo integrante da rede internacional hoteleira Accor e primeira unidade da bandeira a estrear em 2022 no País, já recebe hóspedes na esquina da avenida Mariland com a rua 24 de Outubro, no Moinhos. O empreendimento aguardava apenas o Habite-se da prefeitura, que é o aval para ser usado, conforme reportagem do Jornal do Comércio, de dezembro passado.
O flat, com 130 apartamentos distribuídos em 17 andares, também desponta como o queridinho da Atrio Hotel Management, operadora com sede em Santa Catarina que administra mais de 60 unidades da Accor no Brasil e é a maior da marca na América Latina. O motivo: a trajetória turbulenta e difícil até a conclusão.
Além disso, o resultado final, entre design, ambientes e serviços, coloca o novo integrante da família Ibis Styles entre os três mais qualificados do País, garante o vice-presidente de Marketing e Vendas da Atrio, César Nunes.
"Estamos abrindo um dos três melhores no Brasil (bandeira) e que tem tudo para ser o melhor", aposta Nunes. Os outros dois ficam na avenida Faria Lima, em São Paulo, e no bairro do Botafogo, no Rio de Janeiro.
A relação "emocional", como define o vice-presidente, com o flat no Moinhos, tem relação com o desafio que foi a conclusão da obra, feita pela associação dos 83 investidores, que gastaram R$ 14 milhões para fazer os acabamentos do prédio e equipá-lo.
A negociação para a Atrio assumir a gestão, após a entrega, foi fechada em 2019. "Conseguimos ajudar a tornar vivo o sonho de investidores. Temos orgulho de estar abrindo o hotel. Ficamos emocionados ao ver como ficou", reforça o vice-presidente. "No mercado hoteleiro, a conclusão era desacreditada. A expectativa era que virasse um esqueleto para depois ir a leilão."
A obra foi paralisada completamente em 2014, quando surgiram os primeiros sinais de crise da Magazine Incorporações, ligada ao paulista MGrupo e que teve falência decretada pela Justiça estadual.