Feira do Livro de Porto Alegre: vendas "explodiram", diz livreira

Bancas apostam que podem superar vendas de 2019, mas feira é menor este ano

Por Patrícia Comunello

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A Feira do Livro de Porto Alegre de 2021 está menor, devido à pandemia, mas nem por isso as vendas estão acanhadas. Livreiros veteranos da Praça da Alfândega esperam bater os números da edição de 2019, a última presencial, ou até superar. O que deve ocorrer até o fim da edição, no dia 15, em meio ao feriadão.

Minuto Varejo confere estratégias para atrair leitores-clientes

O Minuto Varejo foi literalmente à Feira do Livro de Porto Alegre conferir a estratégia dos livreiros para atrair leitores-clientes. Vídeo que entra no ar nesta segunda-feira (8) mostra o que quatro participantes veteranos de feira estão fazendo para vender mais.
Os donos das bancas são craques em ações que fisgam a vontade de levar o livro e rompem a resistência de compradores. "Os leitores voltaram à feira", comemora Jussara Nunes Martins .
"Sábado explodiu, domingo explodiu, segunda e terça explodiu", atesta Jussara sobre as vendas dos primeiros dias. A feira começou em 29 de outubro e vai até o dia 15 de novembro na Praça da Alfândega, Centro Histórico da Capital gaúcha.
As ações para vender mais vão além do clássico desconto de 20%. Guilherme Zandomeneghi, da Banca do Livro, une curadoria, bom catálogo e foco em infanto-juvenil. A livraria estreou no setor na feira este ano. "Derrubamos o estigma de que criança e jovens não gostam de ler", avisa ele.
Cláudia Rosa, da Mania de Ler, diz que vale tudo para não perder venda: "A gente negocia, parcela, facilita de todas as formas, só não dá para deixar de levar o livro."
Guilherme Dullius, da Beco dos Livros, mira descontos, que estão maiores porque o volume de livro é grande, acumulado da edição de 2020 que não teve presencial. "Tem título 20% a 30% do preço de capa de um novo. O normal seria 50%", compara Dullius.