A receita é do chef Giordano Tarso, do restaurante Colheita Butique Sazonal, localizado em Pinto Bandeira, pequeno município com alguns tradicionais e novos vinicultores. Um aviso: a carne tem que marinar de seis a 12 horas, então há que começar logo. Feliz Natal a todos!
Ingredientes:
- 1kg de pernil de porco com ou sem pele
- 1 copo americano de suco de laranja natural
- 2/3 de copo americano de vinho branco seco
- 1 colher de sopa de sal fino sem iodo
- 1/2 colher (café) de pimenta preta
- 1 colher (sopa) rasa de melado
- 1 colher (sopa) rasa de alho assado
- 2 colheres (sopa) de mostarda
- 1 pitada de noz-moscada ralada
- 4 cravos
- 2 folhas de louro
- 2 maços de ervas aromáticas
- 15g de farinha de trigo
- 15g de manteiga
Modo de preparar
- Misturar os ingredientes - menos farinha e manteiga - para formar a marinada e nela deixar o pernil de seis a 12 horas, virando-o duas ou três vezes.
- Retirar e secar a carne, reservando o líquido da marinada.
- Aquecer o forno a 200º C, passar o pernil a uma assadeira, derramar a marinada sobre ele e assá-lo por 50 minutos, virando-o de 10 em 10 minutos.
- Retirar do forno e colocar o pernil em uma travessa que vá à mesa. Peneirar o líquido da marinada e reservar.
- Derreter manteiga em uma panela e, com o fogo baixo, misturar farinha e mexer até formar o roux.
- Juntar o caldo da marinada à panela e mexer com fouet para obter um molho liso e espesso.
- Despejar sobre a carne e enfeitar as laterais da travessa com folhas. Servir com tomates confitados e farofa.
Observação: quem desejar as receitas desses acompanhamentos, pode pedir ao e-mail do colunista: carlos@piresdemiranda.com.br
Do zero ao infinito

CPM/REPRODUÇÃO/JC
Quem lembra da primeira Fogo de Chão, na zona Sul de Porto Alegre? Essa foto de 1979, em preto e branco, talvez refresque a memória dos que a conheceram, pouco mais do que um confortável galpão, com excelentes carnes. Ela se encontra, em formato de um grande painel, nas antessalas de algumas das atuais churrascarias do grupo - oito no Brasil e 44 espalhadas por Estados Unidos, Porto Rico, México e Oriente Médio. Essa expansão começou pelo Texas e, há uns dez anos, espantei-me ao conhecer a unidade de São Francisco, na Califórnia.
Há três semanas, em mais uma escapada a São Paulo, almoçamos na Fogo de Chão do Shopping Center Norte. E mesmo que seus fundadores (os gaúchos Arri e Jair Coser) tenham vendido a rede a um grupo americano - hoje pertence ao Rhône e tem ações em Bolsa-, confesso ter ficado orgulhoso com o legado de qualidade que nossos conterrâneos deixaram aos atuais proprietários.
O bufê é um espetáculo, bem maior do que se vê na foto ao lado, com o presunto espanhol em primeiro plano. Por R$ 99,00, só ficando ali, pode-se almoçar fartamente, inclusive alguns pratos quentes disponíveis.
Mas seria uma lástima abrir mão do rodízio, pela variedade, a alta qualidade e a solicitude dos garçons, quase memorizando o gosto de cada comensal. Nosso Pedro, por exemplo, que em seus 12 anos de vida contentou-se apenas com picanha, abriu sucessivos precedentes a preciosos bifes de ancho. Eu acrescentaria a costela premium e a paleta de cordeiro, apesar de tantas outras tentações do rodízio (R$ 180,00 por pessoa).
Com água mineral, duas sobremesas (R$ 30,00 cada), dois espressos (R$ 12,00 cada) e a gorjeta sugerida (e merecida) de 13%, nossa conta chegou a R$ 772, 92. Cotidianamente, só para pessoa jurídica. Mas, em viagem de passeio, valeu cada centavo.