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- Publicada em 25 de Março de 2019 às 01:00

Seleção: isso é tudo?

Dá até para ter saudade do time que jogou a Copa, ou mesmo do que se classificou para ela, após espetacular reação nas eliminatórias. Aposto que hoje, contra a República Checa, será diferente, o torcedor brasileiro - se bem que às 16h45min a grande maioria não poderá ver - terá menos razões para criticar. Penso que a equipe de Tite subestimou o Panamá, achou que a provável goleada seria possível sem grande esforço e concentração. Resultou em um vexatório empate. E se o gol panamenho foi em impedimento, o que nosso goleiro fazia no lance, parado a meio caminho?
Dá até para ter saudade do time que jogou a Copa, ou mesmo do que se classificou para ela, após espetacular reação nas eliminatórias. Aposto que hoje, contra a República Checa, será diferente, o torcedor brasileiro - se bem que às 16h45min a grande maioria não poderá ver - terá menos razões para criticar. Penso que a equipe de Tite subestimou o Panamá, achou que a provável goleada seria possível sem grande esforço e concentração. Resultou em um vexatório empate. E se o gol panamenho foi em impedimento, o que nosso goleiro fazia no lance, parado a meio caminho?
A lógica prevalece
Há quem diga que o futebol não a tem, mas Inter e Grêmio fizeram a lógica prevalecer em seus jogos. Mesmo com times repletos de reservas, deram gigantescos passos para, amanhã e quinta-feira, se classificarem às semifinais. A volta de Nico López, a afirmação de Sarrafiore - seu chute, no gol, me pareceu defensável - e o futebol suficiente do restante da equipe bastaram para abrir larga vantagem sobre o Novo Hamburgo. Nos outros jogos, Fábio, goleiro do São José, novamente chamou atenção por seu bom desempenho. E o Aimoré tem razão: não foi pênalti e o erro custou caro.
Gauchinho, sim senhor
Quando o placar de 6 a 0 ocorre em quartas de final, alguém está fora do lugar. O Grêmio, que passou o tempo todo alternando titulares e reservas, certamente não é dessa turma. O que dizer do Juventude, que engoliu a goleada em sua própria casa - por acaso estará disputando o campeonato certo? Agora, o retrato mais nítido dessa disparidade está em um número da campanha gremista: um. Exatamente, um gol sofrido, em 12 jogos disputados. E 35 gols marcados. Sim, não há formulismo que sustente um esmagador retrospecto como esse.
Gauchão sem Grenal?
A zebra existe, mas se ela não surgir nos jogos do fim de semana, teremos Grenal em 14 e 21 de abril para, finalmente, chegarmos ao campeão gaúcho. Antes disso, a dupla terá jogado duas vezes pela Libertadores, jogam de novo dois ou três dias após a decisão. E uma semana depois dela, começa o Brasileirão. Minha dúvida é se Grêmio ou Inter - ou ambos - se atreveriam a usar times reservas, também para as finais desse Gauchão, de tão parcas emoções. Se acontecer, fica melhor desistirmos de tê-los jogando o nosso estadual.
O desabafo do leitor
O espaço é curto para publicar mensagens dos leitores, costumo responder diretamente a cada um. Mas esta, de Clesio Franceschina, pede passagem: "Pergunto-lhe, o futebol ainda faz sentido do ponto de vista do torcedor? Esperamos ansiosos pelo Grenal. Na hora, temos um joguinho de reservas. Surge um garoto craque, só se fala nos milhões que ele vale, nada sobre as taças que pode ajudar a ganhar. Esses procedimentos levam em conta a torcida, ou apenas o dinheiro? Como vibrar ou me emocionar apenas ouvindo o tilintar das moedas entrando no cofre do meu Grêmio?".
 
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