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Jornal da Lei

- Publicada em 11 de Dezembro de 2018 às 01:00

Quando chega a hora da sucessão familiar

O Brasil é formado, em sua maior parte, por empresas familiares, e toda empresa madura atinge a fase na qual é preciso alinhar e decidir sobre o seu futuro, como, por exemplo, escolher quem será seu sucessor na gestão. Muitas organizações familiares têm negligenciado esse planejamento, e isso traz grandes chances de ocasionar uma série de danos patrimoniais, emocionais e empresariais. Entretanto, é necessário saber separar o posicionamento profissional dos problemas externos oriundos, na maioria das vezes, de complicadores e rixas pessoais, para o andamento seguro e maduro que uma empresa familiar necessita. Nesse sentido, para ter o menor desgaste possível nesta situação, com maior agilidade e economia possível, é fundamental a realização de um planejamento de sucessão patrimonial profissional que minimize os possíveis prejuízos do patrimônio e a desunião da família, facilitando a transição. O processo de transição não é simples, pois, como se sabe, é árdua a tarefa de administrar os setores de uma empresa familiar, uma vez que muitos fatores se misturam: emoção, poder e dinheiro. Nessa pirâmide, na qual tudo está envolvido, o cuidado para dirimir conflitos deve aumentar, e deve-se ter cautela para evitar atritos. Para tanto, o melhor caminho para tornar isso viável é garantir um bom planejamento de sucessão.
O Brasil é formado, em sua maior parte, por empresas familiares, e toda empresa madura atinge a fase na qual é preciso alinhar e decidir sobre o seu futuro, como, por exemplo, escolher quem será seu sucessor na gestão. Muitas organizações familiares têm negligenciado esse planejamento, e isso traz grandes chances de ocasionar uma série de danos patrimoniais, emocionais e empresariais. Entretanto, é necessário saber separar o posicionamento profissional dos problemas externos oriundos, na maioria das vezes, de complicadores e rixas pessoais, para o andamento seguro e maduro que uma empresa familiar necessita. Nesse sentido, para ter o menor desgaste possível nesta situação, com maior agilidade e economia possível, é fundamental a realização de um planejamento de sucessão patrimonial profissional que minimize os possíveis prejuízos do patrimônio e a desunião da família, facilitando a transição. O processo de transição não é simples, pois, como se sabe, é árdua a tarefa de administrar os setores de uma empresa familiar, uma vez que muitos fatores se misturam: emoção, poder e dinheiro. Nessa pirâmide, na qual tudo está envolvido, o cuidado para dirimir conflitos deve aumentar, e deve-se ter cautela para evitar atritos. Para tanto, o melhor caminho para tornar isso viável é garantir um bom planejamento de sucessão.
Ademais, tempo é sinônimo de dinheiro, sendo, portanto, precioso; por isso, a agilidade é essencial na tomada de decisões vitais. Sendo assim, é de suma importância o fortalecimento da empresa, e não o desgaste por disputa de poder e intrigas de cunho pessoal. Motivo pelo qual deve ser realizada por terceiros que são isentos, uma vez que, na maioria das vezes, família e envolvidos não conseguem distinguir a razão da emoção, pois cada um busca seus interesses e acaba perdendo a visão empresarial. Uma das ferramentas da sucessão é a elaboração do Estatuto Familiar, que nada mais é do que um conjunto de normas que devem ser estabelecidas em comum acordo, que visa colocar limites nas ações dos envolvidos.
Ter em mente o próximo sucessor e definir uma data para a possível troca de gestão é o primeiro passo para iniciar um plano de capacitação e desenvolvimento de competências para quem assumir a função. Administrar uma empresa familiar é uma tarefa complexa, que exige conhecimento tanto da realidade e da empresa como de conceitos de administração e gestão, sabendo respeitar os princípios e objetivos da empresa.
Advogada, especialista em Direito da Família e Sucessões
 
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