O Instituto dos Auditores Internos do Brasil (IIA Brasil), a mais importante entidade da profissão no País, anunciou a composição dos executivos que participarão das decisões da organização pelos próximos dois anos. Os associados elegeram oito nomes para a formação principal do novo Conselho de Administração, que terá Rene Andrich como presidente e Paulo Gomes como o novo diretor-geral, à frente da área executiva do instituto.
Gomes tem vasto know how no setor elétrico e construiu uma respeitada carreira de 35 anos na estatal Furnas (no Rio de Janeiro), onde permaneceu como superintendente de Auditoria até se aposentar, em 2017. Sua atuação voluntária no IIA Brasil ocorre, desde 2010, em cargos na direção e no conselho de administração da entidade. Atua, ainda, como consultor técnico para a Agência Americana Antidoping (USADA) e como membro do comitê de auditoria de algumas fundações como a Funcoge - que reúne 70 companhias do setor elétrico no País.
Este será o segundo mandato de Andrich como presidente do Conselho de Administração do IIA Brasil. Foram quase duas décadas atuando na multinacional sueca Electrolux, onde encerrou seu ciclo no ano passado, na posição de Head de Auditoria para América Latina. Em sua carreira, Andrich atuou também como auditor externo pela EY, na área financeira e em funções de controladoria. Atualmente, é membro de Comitê de Auditoria, palestrante, professor, membro do IBGC e entusiasta de temas relacionados à governança corporativa.
Com quase 60 anos de história, o IIA Brasil é a associação responsável pelo processo de obtenção das mais importantes certificações internacionais de auditoria interna e por promover, além de cursos e seminários, o Congresso Brasileiro de Auditoria Interna (Conbrai), o maior evento da carreira da América Latina, que, neste ano, acontecerá em setembro, em Florianópolis, capital de Santa Catarina.
A auditoria interna é uma das profissões mais valorizadas no cenário internacional. Tem ganhado destaque nos últimos anos, atuando de forma alinhada aos objetivos estratégicos das organizações, adicionando valor às suas operações, além de ser considerada fundamental no apoio ao combate à corrupção corporativa, em organizações públicas ou privadas.