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Agro

- Publicada em 10 de Março de 2021 às 19:51

OIE confirma Rio Grande do Sul como área livre de febre aftosa

Parecer dará condições a exportadores ingressarem em 70% de mercados hoje fechados para a carne

Parecer dará condições a exportadores ingressarem em 70% de mercados hoje fechados para a carne


THAIS D'AVILA/IMPRENSA FUNDESA/
Thiago Copetti
O comitê científico da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) reconheceu que Rio Grande do Sul está apto a ingressar em um novo status sanitário. Com isso, o agronegócio gaúcho comemora um momento histórico. O parecer favorável para a retirada efetiva da vacina contra a febre aftosa no extenso rebanho bovino dará condições a empresas exportadora para ingressarem em cerca de 70% de mercados até hoje fechados ao Estado.
O comitê científico da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) reconheceu que Rio Grande do Sul está apto a ingressar em um novo status sanitário. Com isso, o agronegócio gaúcho comemora um momento histórico. O parecer favorável para a retirada efetiva da vacina contra a febre aftosa no extenso rebanho bovino dará condições a empresas exportadora para ingressarem em cerca de 70% de mercados até hoje fechados ao Estado.
A confirmação foi transmitida pela ministra da Agricultura, Tereza Cristina, após encontro com representantes da OIE. Na sequência, a ministra deu a boa notícia aos governadores do Paraná, Ratinho Junior; de Rondônia, Marcos Rocha; do Amazonas, Wilson Lima; do Mato Grosso, Mauro Mendes; ao secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul, Covatti Filho, e ao secretário de Produção e Agronegócio do Acre, Edivan Azevedo.
“Temos a expectativa de girar com exportações adicionais de US$ 1,2 bilhão nestes novos mercados assim que recebermos o certificado, em maio. Hoje, possuímos acesso ao mercado chinês com carne suína, mas limitado. As empresas em breve poderão vender também produto com osso”, comemora o secretário de Agricultura, Covatti Filho.
A estimativa do secretário é de que, para os produtores, haverá uma valorização entre 20% e 30% no preço pago pela proteína. O comunicado foi feito ao Ministério da Agricultura, juntamente com a liberação do Paraná e do chamado Bloco I (Acre, Rondônia e parte do Amazonas e do Mato Grosso).
No Rio Grande do Sul os reforços para a fiscalização sanitária incluíram uma centena de veículos novos para a vigilância sanitária. As últimas unidades adquiridas chegam nesta semana, quando o governo deverá receber cerca de 40 camionetes que ainda faltam ser entregues. As inspetorias veterinárias também receberam reforço de 150 profissionais terceirizados, além de recursos em tecnologia, equipamentos e estruturas físicas realizados nos últimos dois anos pelo Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa).
A aprovação veio após dois anos de trabalhos e aperfeiçoamentos na vigilância sanitária gaúcha em parceria com o governo federal e com o setor privado. Os caminhos para o reconhecimento, de acordo com o Ministério da Agricultura, foram ampliados em agosto de 2020, quando o Mapa publicou a Instrução Normativa nº 52 reconhecendo os seis estados como livres de febre aftosa sem vacinação. Para realizar a transição de status sanitário, foi necessário o aprimoramento dos serviços veterinários oficiais e implantação de programa estruturado para manter a condição de livre da doença, entre outros, alinhados com as diretrizes do Código Terrestre da OIE. Atualmente, apenas Santa Catarina possui a certificação internacional como zona livre de febre aftosa sem vacinação.
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