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Política

- Publicada em 24 de Maio de 2018 às 10:03

Roberto Requião se lança como pré-candidato à Presidência, em oposição a Henrique Meirelles

No discurso, senador fez fortes criticas a política de preços dos combustíveis, que provocou paralisações de caminhoneiros

No discurso, senador fez fortes criticas a política de preços dos combustíveis, que provocou paralisações de caminhoneiros


REPRODUÇÃO TV Senado/JC
Em discurso realizado na noite de quarta-feira (23), na tribuna do Senado, o senador Roberto Requião (MDB-PR) lançou sua pré-candidatura à Presidência da República. Ele disse que apresentará sua candidatura na próxima convenção do partido, com um programa nacionalista, democrático e popular.
Em discurso realizado na noite de quarta-feira (23), na tribuna do Senado, o senador Roberto Requião (MDB-PR) lançou sua pré-candidatura à Presidência da República. Ele disse que apresentará sua candidatura na próxima convenção do partido, com um programa nacionalista, democrático e popular.
"Pela undécima vez, vou à convenção nacional do MDB defender candidatura própria nas eleições de 2018. E vou apresentar o meu nome ao partido", afirmou Requião, após discurso em que afirmou sempre ter defendido que o MDB fosse protagonista em eleições majoritárias.
Crítico do governo do presidente Michel Temer, o senador fez críticas à condução econômica e ao programa Ponte para o Futuro. "Todas as propostas contidas na Ponte para o Futuro, como a reforma trabalhista, a inacreditável emenda constitucional que congelou os gastos públicos por 20 anos, a política de desinvestimento da Petrobras, a política de austeridade fiscal que leva à contenção dos investimentos públicos na saúde, educação, segurança, infraestrutura, habitação, saneamento, agricultura, pesquisas e inovação está levando o Brasil, a galope, para o buraco", afirmou.
No discurso criticou também a política de preços dos combustíveis, que provocou paralisações de caminhoneiros em todo o País: "É uma situação de terror provocada pela política econômica nefasta deste governo dirigida aos combustíveis, orquestrada por Pedro Parente, Presidente da Petrobras, ex-Ministro de Fernando Henrique Cardoso, e também pelo ex-Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que Temer teve a audácia de lançar como candidato à sua sucessão", afirmou.
"O Brasil precisa do PMDB, e o PMDB histórico, nacionalista, democrático e popular não pode faltar ao Brasil. Coloco meu nome à disposição do partido e preciso só saber se ainda existem, resistem e permanecem dentro do partido os militantes de ideais concretos como os que me levaram a ingressar na política e a me filiar primeira e unicamente ao velho MDB de guerra", falou ao final do discurso.
Em entrevista ao Jornal do Comércio, em abril deste ano, Requião já havia feito críticas a possível candidatura de Henrique Meirelles à Presidência. Na época, afirmou que o então ministro da Fazenda "tem muita rejeição dentro do próprio partido" e que "teria menos votos que o Temer".
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