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Porto Alegre, domingo, 04 de maio de 2025.

Geral

- Publicada em 01 de Maio de 2018 às 12:18

Secretaria Municipal de Habitação já atuava na ocupação do edifício destruído

Secretaria cadastrou cerca de 150 famílias, com 400 pessoas, ocupantes do prédio incendiado

Secretaria cadastrou cerca de 150 famílias, com 400 pessoas, ocupantes do prédio incendiado


Corpo de Bombeiros São Paulo/Divulgação/JC
Agência Estado
A Secretaria Municipal de Habitação atuava na ocupação do edifício atingido por incêndio e desabamento na madrugada desta terça-feira (1), em São Paulo, por meio do grupo de Mediação de Conflitos, uma vez que no local estava previsto haver a reintegração de posse, movida pela Secretaria de Patrimônio da União. Uma vez desocupado, o imóvel seria cedido à Prefeitura. Entre fevereiro e abril, a Secretaria de Habitação teria feito seis reuniões com as lideranças da ocupação para esclarecer a necessidade de desocupação do prédio, por conta do risco e da ação judicial.
O edifício de 24 andares desabou durante um incêndio de grandes proporções no Largo do Paissandu, no centro de SP. Outro imóvel e uma igreja também foram afetados. No dia 10 de março, a secretaria cadastrou cerca de 150 famílias, com 400 pessoas, ocupantes do prédio. Desse total, 25% são famílias estrangeiras. Esse cadastro foi realizado para identificar a quantidade de famílias, o grau de vulnerabilidade social e a necessidade de encaminhamento das famílias à rede socioassistencial.
Segundo o secretário municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, Filipe Sabará, os moradores estão recebendo alimentação e água e serão encaminhados a centro de acolhida na Barra Funda, zona oeste da cidade. De lá, serão redistribuídos para outros espaços da cidade. "Estamos cadastrando as pessoas que nos buscam e pessoas também que nós fomos atrás." Ele garantiu que "todo o suporte será dado".
Uma força-tarefa de engenheiros e técnicos da Defesa Civil está no local para avaliar os danos causados aos imóveis vizinhos ao prédio que desabou. A CET organiza os bloqueios de trânsito na região. Às 16h, a companhia informará o esquema de interdição que funcionará a partir de amanhã.
A Secretaria Municipal de Habitação criou em 2017 um Núcleo de Mediação de Conflitos que monitora 206 ocupações em toda a cidade com cerca de 46 mil famílias. Desse total, 25% da atuação do grupo ocorre em ocupações na região central, com 3.500 famílias. Para essas ocupações, o grupo atua no sentido de buscar uma solução conciliada com a desocupação voluntária e sem confronto.
A Prefeitura de São Paulo estima em cerca de 70 prédios ocupados na região central com aproximadamente 4 mil famílias. Trata-se de uma estimativa uma vez que em sua maioria são prédios particulares. Nesses casos, cabe ao proprietário ações junto à justiça e às lideranças da ocupação.

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