GASTRONOMIA
Patrícia Turmina, sócia-proprietária da Royal Trudel Foto: MARCO QUINTANA/JC
GASTRONOMIA
Patrícia Turmina e Luiz Fernando Turmina adaptaram a produção ao Brasil e montaram uma cozinha em Cachoeirinha Foto: MARCO QUINTANA/JC
GASTRONOMIA
Entrevista com Patrícia Turmina e Luiz Fernando Turmina, sócios proprietários da Royal Trudel Foto: MARCO QUINTANA/JC 
GASTRONOMIA
Entrevista com Patrícia Turmina e Luiz Fernando Turmina, sócios proprietários da Royal Trudel Foto: MARCO QUINTANA/JC
Robson Hermes
Ideia do negócio surgiu numa viagem dos pais dos empreendedores
Irmãos de Passo Fundo criam franquia de doce europeu
Robson Hermes
Ideia do negócio surgiu numa viagem dos pais dos empreendedores
Quer continuar lendo este e outros conteúdos sérios e de credibilidade?
Assine o JC Digital com desconto!
Assine o JC Digital com desconto!
- Personalize sua capa com os assuntos de seu interesse
- Acesso ilimitado aos conteúdos do site
- Acesso ao Aplicativo e versão para folhear on-line
- Conteúdos exclusivos e especializados em economia e negócios
- Cancelamento on-line e a qualquer momento
Mesmo com formações distintas, os irmãos Patrícia, 23 anos, administradora, e Luis Fernando Turmina, engenheiro de produção, 24, criaram a Royal Trudel, empresa que aposta num doce típico europeu. O trudel consiste em uma massa que se assemelha a pão doce, envolto com canela e que pode ser recheado com o que o cliente quiser.
A ideia do produto veio dos pais, que provaram a iguaria na República Tcheca. "Na época, estávamos envolvidos em outro projeto ligado, também, à alimentação rápida, que não prosseguiu", conta Patrícia. Seguindo a sugestão, os empreendedores contataram uma empresa do país. Seis meses de negociação depois, iniciaram a produção em grande escala.
Para importar a ideia e viabilizá-la no Brasil, adaptaram todo o processo, do espeto à massa. Tiveram que desenvolver também uma cozinha central, localizada em Cachoeirinha, para distribuir a massa para as lojas. "Tivemos que desenvolver o equipamento para produzir em escala industrial, algo que nunca tinha sido feito (com o trudel)", conta Patrícia. O investimento inicial para a cozinha central foi de R$ 150 mil.
Luís e Patrícia abriram a primeira loja em Gramado, estrategicamente | Foto: Marco Quintana/JC
Luís e um amigo desenvolveram um forno elétrico específico para a empreitada. "Sabíamos que nos shoppings não seriam aceitos fornos à carvão", justifica Patrícia. O equipamento, assim como a marca, é patenteado.
Apesar de naturais de Passo Fundo, a primeira operação foi aberta em Gramado, na Serra gaúcha, em junho de 2016, pensada estrategicamente. "Gramado é uma vitrine para o País inteiro. O nome Trudel está bem consolidado", garante Patrícia. "Talvez se tivéssemos chegado diretamente em Porto Alegre não teríamos conquistado a clientela que temos", reflete.
Atualmente, a Trudel está trabalhando com uma empresa de consultoria especializada em franquias para gerar a possibilidade de projeção para outros estados.
Os sócios contam que receberam mais de 400 propostas de franqueados. "Vamos estar em São Paulo ainda neste ano e talvez no Rio de Janeiro", garante Luís.
Patrícia atribui a alta procura pelo fator novidade. Atualmente, existem seis lojas Royal Trudel: Canoas, Porto Alegre, Caxias do Sul e Gramado. E em breve deve abrir uma operação em Balneário Camboriú, Santa Catarina.
Robson Hermes
Robson Hermes