A International Business Machine (IBM) registrou lucro líquido de US$ 1,68 bilhão no primeiro trimestre deste ano, o equivalente a US$ 1,81 por ação, representando queda de 4% em relação ao mesmo período de 2017, quando a companhia teve lucro de US$ 1,75 bilhão. O resultado veio bastante abaixo da expectativa de analistas consultados pela FactSet, que esperavam ganho por ação de US$ 2,42.
A receita da companhia nos três meses encerrados em março apresentou avanço de 5% na comparação com o primeiro trimestre de 2017, para US$ 19,07 bilhões. Analistas consultados pela FactSet esperavam receita menor, de US$ 18,83 bilhões. "No primeiro trimestre, mantivemos o ímpeto em nossos negócios, com crescimento de receita relatado no total e em todos os nossos principais segmentos", disse a presidente-executiva (CEO) da IBM, Ginni Rometty. Esse foi o segundo trimestre consecutivo de receita maior do que o mesmo período do ano anterior após seis anos consecutivos de queda.
De acordo com ela, os resultados da IBM "reforçam que nossos clientes valorizam nossas tecnologias inovadoras, nossa especialização no setor e nosso compromisso e ações para a administração responsável de sua privacidade e dados". Além disso, o executivo comentou que isso se reflete nas posições de liderança da IBM em nuvem corporativa, inteligência artificial e segurança.
Nesse sentido, a companhia informou que a receita dos "imperativos estratégicos", que englobam os investimentos mais recentes e inovadores da companhia, subiu 12% nos últimos 12 meses, para US$ 37,7 bilhões. Nesse mesmo período, a receita total do segmento de nuvem apresentou alta de 22%, para US$ 17,7 bilhões. Para Rometty, "a mensagem abrangente é que aumentamos a receita, estabilizamos nossa margem bruta em todas as nossas linhas de negócios. É um bom começo de ano no geral".
O lucro abaixo do esperado por analistas pesou nos papéis da companhia. Às 17h34 (de Brasília), a ação da IBM cedia 5,49%, a US$ 152,09, no after hours em Nova Iorque.