Os juros futuros encerraram o turno regular em queda na primeira sessão após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) contra pedido de habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Apesar do recuo, as taxas ficaram distantes das mínimas do dia, observadas pela manhã desta quinta-feira, 5. Perto da abertura, houve, segundo agentes do mercado, uma zeragem de posições de proteção contra a eventual concessão de habeas corpus a Lula - possibilidade considerada negativa pelo mercado financeiro.
No turno da tarde, a desaceleração das taxas acompanhou as máximas do dólar ante o real, assim como o avanço dos rendimentos de títulos norte-americanos de renda fixa (as T-Notes) e o fortalecimento da divisa americana ante todas principais emergentes e moedas de economias desenvolvidas. Segundo o gestor da AQ3 Asset Management Rodrigo Martins, o mercado assumiu uma postura mais preventiva para importantes divulgações amanhã sobre a economia americana, especialmente os dados sobre o mercado de trabalho.
No encerramento da sessão regular, o DI para janeiro de 2019 encerrou a sessão regular a 6,245% ante 6,249% no ajuste de ontem. Na mínima intraday, chegou a 6,220%. O DI para janeiro de 2020 fechou a 7,040% ante 7,122% no ajuste de ontem. A menor taxa do dia nesse vencimento foi de 7,010%. O DI para janeiro de 2021 fechou a 8,020% ante 8,123% no ajuste de ontem. Na mínima intraday, marcou 7,980%. O DI para janeiro de 2025 fechou a 9,560% ante 9,662% no ajuste de ontem. Na mínima, chegou a marcar 9,450%.