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Economia

- Publicada em 21 de Março de 2018 às 23:33

Selic cai para 6,5% ao ano

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu, por unanimidade, reduzir a taxa básica de juros, a Selic, em 0,25 ponto percentual, de 6,75% para 6,50% ao ano. O corte foi o 12º consecutivo, e a Selic está, atualmente, no nível mais baixo da série histórica, iniciada em junho de 1996. O comunicado divulgado após a decisão indica que o afrouxamento monetário deve continuar.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu, por unanimidade, reduzir a taxa básica de juros, a Selic, em 0,25 ponto percentual, de 6,75% para 6,50% ao ano. O corte foi o 12º consecutivo, e a Selic está, atualmente, no nível mais baixo da série histórica, iniciada em junho de 1996. O comunicado divulgado após a decisão indica que o afrouxamento monetário deve continuar.
Com a redução de 0,25 ponto da Selic, o BC deu continuidade ao processo de desaperto da política monetária, como vinha sinalizando em suas comunicações. Nesse ciclo, que começou em outubro de 2016, o juro já caiu 7,75 pontos. Quando os cortes começaram, a taxa estava em 14,25%.
No comunicado que acompanhou a decisão, a instituição defende que um novo corte na próxima reunião, em maio, é apropriado. "Para a próxima reunião, o comitê vê, neste momento, como apropriada uma flexibilização monetária moderada adicional."
No documento, o BC também atualizou suas projeções para a inflação. No cenário de mercado - que utiliza expectativas para câmbio e juros do mercado financeiro -, o BC alterou sua projeção para o IPCA em 2018 de 4,2% para 3,8%. No caso de 2019, a expectativa foi de 4,2% para 4,1%. Esse cenário supõe trajetória de juros que encerra 2018 em 6,5% e 2019 em 8,0%.
O comunicado ressalta que o cenário econômico continua oferecendo "fatores de risco em ambas as direções" para a política monetária brasileira. O BC cita como primeiro risco a possibilidade de propagação, por mecanismos inerciais, "do nível baixo de inflação". Esse fenômeno poderia resultar em trajetória da inflação abaixo do esperado. Outro risco mencionado é a frustração das expectativas sobre a continuidade das reformas e ajustes necessários na economia.
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