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- Publicada em 20 de Fevereiro de 2018 às 22:34

Obras da Copa serão retomadas em 30 dias

Segundo Marchezan, construtoras já licitadas devem seguir nos trabalhos

Segundo Marchezan, construtoras já licitadas devem seguir nos trabalhos


/MARCELO G. RIBEIRO/JC
Isabella Sander
Iniciadas há seis anos, cinco das obras previstas para terminarem até a Copa do Mundo de 2014 em Porto Alegre serão retomadas em cerca de 30 dias. O prefeito Nelson Marchezan Júnior assinou, ontem, contrato de financiamento de R$ 120 milhões junto ao Banrisul. O recurso viabilizará a continuidade da duplicação das avenidas Tronco e Severo Dullius, a execução das trincheiras da rua Anita Garibaldi e da avenida Ceará, e a finalização do corredor de ônibus da avenida Protásio Alves.
Iniciadas há seis anos, cinco das obras previstas para terminarem até a Copa do Mundo de 2014 em Porto Alegre serão retomadas em cerca de 30 dias. O prefeito Nelson Marchezan Júnior assinou, ontem, contrato de financiamento de R$ 120 milhões junto ao Banrisul. O recurso viabilizará a continuidade da duplicação das avenidas Tronco e Severo Dullius, a execução das trincheiras da rua Anita Garibaldi e da avenida Ceará, e a finalização do corredor de ônibus da avenida Protásio Alves.
As obras estão paralisadas desde maio de 2017, por falta de recursos financeiros. O corredor da Protásio, iniciado em março de 2012, é o trabalho mais próximo de ser finalizado, com 98% de conclusão. O segundo mais encaminhado é o da trincheira da Anita, que começou a ser feita em maio de 2012 e está 90% finalizada. A trincheira da Ceará, cuja ordem de início ocorreu em dezembro de 2012, está 85% acabada. A duplicação da Severo Dullius, por sua vez, foi iniciada em junho de 2013 e está com 49% de execução concluída.
A obra mais atrasada é a duplicação da avenida Tronco, que envolve a remoção de 190 famílias. Os trechos 1 e 2, iniciados em outubro de 2012, estão 31% concluídos, enquanto os trechos 3 e 4, datados de outubro de 2012, estão 33% prontos.
O secretário de Gestão e Planejamento, José Alfredo Parode, não dá prazos definitivos para o fim de cada obra, mas aponta que a Tronco será a última a ser concluída, levando em torno de 24 meses. "É a mais complexa, porque envolve a remoção de famílias, mas já temos um planejamento de execução seguro para pelos menos os dez primeiros meses de obra ocorrerem sem interrupção", garante. Parode espera que, nesse período, as famílias já tenham sido removidas, e, assim, seja possível dar andamento aos trabalhos.
O restante das obras - como a trincheira da avenida Cristóvão Colombo, a duplicação de parte da rua Voluntários da Pátria e a finalização dos corredores das avenidas João Pessoa e Bento Gonçalves - depende de intervenções de drenagem, remoções e restrições jurídicas ou técnicas, como revisão de contratos e licenças.
Do R$ 1 bilhão previsto desde 2012 para as obras da Copa, R$ 525,12 milhões foram pagos e há uma dívida de R$ 45,47 milhões com as empreiteiras, a ser quitada com o financiamento do Banrisul. Faltam R$ 475,88 milhões para pagar a dívida e finalizar as execuções. Desses, R$ 120 milhões foram obtidos com o financiamento do Banrisul, R$ 226 milhões serão usados de um saldo junto à Caixa Econômica Federal - R$ 115 milhões previstos inicialmente para a implantação de BRTs serão remanejados e R$ 14,88 milhões virão de verba da prefeitura, para reassentamentos.
A princípio, as construtoras já licitadas serão responsáveis pelo trabalho, caso estejam com suas contas sadias e sem risco de falência. "Acredito que as empresas tenham parado de fazer as obras porque não estavam recebendo dinheiro, e não por incapacidade de execução", avalia Marchezan.
O presidente da Câmara de Vereadores, Valter Nagelstein, salientou a necessidade de repactuação política entre Legislativo e Executivo. "Não é possível que estejamos sempre em conflito e não entremos em acordo nem mesmo para uma simples obra de troca de nível da rua", opina. Para Nagelstein, a Câmara porto-alegrense está contribuindo, aprovando a redução das secretarias, um programa de recuperação fiscal e a captação de recursos para as obras da Copa.
Conforme Marchezan, foi feita uma grande construção para superar as dificuldades e seguir os trabalhos. O prefeito ressaltou a necessidade de fazer mudanças tanto em relação à receita quanto à despesa, de modo a equilibrar as contas. "Nada pode mudar a qualidade de vida se a Câmara não votar o que precisa", enfatiza.
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