Na rede norte-americana Lowe's, especializada em itens para casa e material de construção, o cliente escolhe o produto na prateleira e não precisa ir até o caixa. O vendedor vai até ele e efetua a compra. Isso porque a Lowe's adotou o POS - como é chamada a máquina para registrar a compra móvel. A ideia é facilitar a vida do cliente.
Se optar por pagar com cartão, faz a operação. O recibo pode ser impresso na hora, pois o vendedor leva a máquina de impressão presa à cintura. "Mas o cliente pode optar por receber a nota fiscal por e-mail", conta o vendedor Mark Crockir. "A pessoa passa o cartão, confirma a compra e pode levar o produto na bolsa", descreve.
> Veja como funciona a compra e pagamento:
As medidas implementadas pela rede, que é a segunda maior no seu segmento no país, foram conferidas nesta quinta-feira (18) pela comitiva de empresários gaúchos que está em Nova Iorque em busca de soluções para melhorar a eficiência no comércio – do atendimento ao layout de loja, passando pela integração on-line e offline e o mix de ponto de venda.
A missão da Lowe's é "ajudar os clientes a amarem onde vivem", conforme o vice-presidente da CDL-Porto Alegre, José Roberto Resende. Outras iniciativas incluem ter diversas telas por meio das quais o consumidor pode fazer o pedido, caso o produto não esteja disponível – a loja posteriormente fará a entrega. Além disso, a empresa tem eletricista e outros prestadores de serviços e faz o aluguel de ferramentas como furadeiras, que costumam ser usadas poucas vezes pelas pessoas.
A compra de eletrodomésticos também é feita com terminais que mostram o produto em tamanho natural. Algumas lojas inclusive têm robôs que recepcionam o cliente. Hoje, 60% das compras são feitas pela internet e a pessoa retira o item na loja posteriormente, tendência que tem crescido e revigora o ponto físico.