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Economia

- Publicada em 31 de Janeiro de 2018 às 15:24

Havan projeta investir quase R$ 2 bilhões no Rio Grande do Sul

Luciano Hang chegou a reclamar em Nova Iorque, durante feira, dos entraves no Estado

Luciano Hang chegou a reclamar em Nova Iorque, durante feira, dos entraves no Estado


PATRÍCIA COMUNELLO /ESPECIAL/JC
Patrícia Comunello
Atualizada às 23h de 31/1/2018
Atualizada às 23h de 31/1/2018
O grupo Havan anunciou, no Palácio Piratini nesta quarta-feira (31) em Porto Alegre, que poderá investir quase R$ 2 bilhões no Rio Grande do Sul. São R$ 400 milhões em três pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e R$ 1,5 bilhão em 50 lojas, segundo adiantou o dono da Havan, Luciano Hang. Hang veio de Santa Catarina para uma agenda com o governador José Ivo Sartori (PMDB) onde detalhou suas pretensões.
As PCHs serão instaladas em Júlio de Castilhos, Quevedo e São Martinho da Serra, na região Central do Estado. Já as lojas são previstas para os próximos anos, diz Hang. Se forem instaladas, as filiais causaram, em média, R$ 30 milhões por filial. Hoje a rede tem 107 em 15 estados, que não inclui o Rio Grande do Sul, onde a marca tenta entrar desde o fim dos anos de 1990. 
Os investimentos da Havan chegaram a gerar polêmica recentemente, depois que o empresário reclamou, em Nova Iorque, durante a BRF 2018 - maior feira de varejo do mundo -, da burocracia e que licenças das PCHs estavam emperradas. Hang deu declarações em vídeo gravado pelo presidente do Sindilojas, Paulo Kruse, que gerou grande compartilhamento em redes sociais. 
Kruse passou a intermediar negociações para tentar remover dificuldades. O próprio governador ligou para Hang durante o evento para mostrar a intenção de marcar uma agenda e assegurar os investimentos. O empresário chegou a dizer em vídeo para o Jornal do Comércio que os gaúchos estavam indo buscar empregos em outros estados, devido a dificuldades locais. Para instalar as filiais, a rede precisa que as cidades permitam a abertura do comércio aos sábados, domingos e feriados.    
Segundo o Sindilojas, as localidades mais cotadas para receber as primeiras lojas da marca seriam Porto Alegre - onde o grupo tem um terreno às margens da BR-290 (Freeway) -, Santa Maria, Passo Fundo e Canela. "O foco da empresa é atuar em cidades de porte médio, e cerca de 50 unidades podem ser abertas nos próximos anos no Rio Grande do Sul, a partir da conclusão da negociação desta quarta-feira), diz o sindicato, em nota.
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