Atualizada às 23h de 31/1/2018
As PCHs serão instaladas em Júlio de Castilhos, Quevedo e São Martinho da Serra, na região Central do Estado. Já as lojas são previstas para os próximos anos, diz Hang. Se forem instaladas, as filiais causaram, em média, R$ 30 milhões por filial. Hoje a rede tem 107 em 15 estados, que não inclui o Rio Grande do Sul, onde a marca tenta entrar desde o fim dos anos de 1990.
Os investimentos da Havan chegaram a gerar polêmica recentemente, depois que o empresário reclamou, em Nova Iorque, durante a BRF 2018 - maior feira de varejo do mundo -, da burocracia e que licenças das PCHs estavam emperradas. Hang deu declarações em vídeo gravado pelo presidente do Sindilojas, Paulo Kruse, que gerou grande compartilhamento em redes sociais.
Kruse passou a intermediar negociações para tentar remover dificuldades. O próprio governador ligou para Hang durante o evento para mostrar a intenção de marcar uma agenda e assegurar os investimentos. O
empresário chegou a dizer em vídeo para o
Jornal do Comércio que os gaúchos estavam indo buscar empregos em outros estados, devido a dificuldades locais. Para instalar as filiais, a rede precisa que as cidades permitam a abertura do comércio aos sábados, domingos e feriados.
Segundo o Sindilojas, as localidades mais cotadas para receber as primeiras lojas da marca seriam Porto Alegre - onde o grupo tem um terreno às margens da BR-290 (Freeway) -, Santa Maria, Passo Fundo e Canela. "O foco da empresa é atuar em cidades de porte médio, e cerca de 50 unidades podem ser abertas nos próximos anos no Rio Grande do Sul, a partir da conclusão da negociação desta quarta-feira), diz o sindicato, em nota.