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Economia

- Publicada em 18 de Agosto de 2017 às 16:23

Recuperar áreas degradadas desafia pesquisadora da UFPel

Flávia Fontana Fernandes é reconhecia por pesquisas sobre preservação ambiental

Flávia Fontana Fernandes é reconhecia por pesquisas sobre preservação ambiental


ARQUIVO PESSOAL/DIVULGAÇÃO/JC
Recuperar áreas degradadas por mineração em regiões como Candiota, na região da Campanha gaúcha, não é uma tarefa fácil. A mineração danifica o solo e praticamente o inutiliza para a vida vegetal. O desafio foi aceito pela coordenadora do projeto de Recuperação de Áreas Degradadas da UFPel, Flávia Fontana Fernandes.
Recuperar áreas degradadas por mineração em regiões como Candiota, na região da Campanha gaúcha, não é uma tarefa fácil. A mineração danifica o solo e praticamente o inutiliza para a vida vegetal. O desafio foi aceito pela coordenadora do projeto de Recuperação de Áreas Degradadas da UFPel, Flávia Fontana Fernandes.
Depois de trabalhar por seis anos, no Paraná, com pesquisa em agropecuária e manejo de fertilidade, Flávia acabou direcionando ações no sentido de desenvolver estratégias para recuperar espaços inviabilizados pela agricultura, em razão do manejo inadequado do solo e pela mineração. "No caso específico de Candiota, que concentra boa parte das minas de carvão no Estado, foi necessário um grande planejamento, que incluiu a capacitação de material humano", lembra a professora.
Como a mineração do carvão em Candiota é a céu aberto, o trabalho consiste em retirar da superfície o solo degradado e reconstituir a tipografia da área para que a paisagem volte ao mais próximo do que era orginalmente. Refazer a configuração de uma extensão de terra com a posição de todos os seus acidentes naturais é um desafio para Flávia e sua equipe. "Nós refazemos a topografia removendo solos e colocando novas camadas em cima da área degradada", explica ela.
Nesse contexto, conta-se com uma série de cuidados ambientais. O manejo tem que ser feito com cuidado. Na área de mineração é comum a presença de pirita, um mineral que, em contato com a água e o ar, pode formar ácido sulfúrico, fazendo com que haja uma acidificação muito grande do solo, podendo refletir na qualidade da água em torno do local. De acordo com a pesquisadora, em função disso, há um cuidado muito grande para se evitar problemas com esse mineral.
Os trabalhos, portanto, são voltados à recuperação da fertilidade do solo, cujos danos podem ser causados até mesmo pela compactação de espaços gerada pelo trânsito de máquinas ou pela formação de trilhas. A recuperação da parte superficial do solo, a mais rica em matéria orgânica - o chamado banco de sementes - é o que garante que, depois do manejo adequado, a vegetação nativa surja novamente.
Homenageados em 2017
PRÊMIO ESPECIAL
Luiz Carlos Federizzi - Ufrgs
CADEIAS DE PRODUÇÃO E ALTERNATIVAS AGROPECUÁRIAS
Aproccima
Geovano Parcianello - Irga
Jorge Tonietto - Embrapa
INOVAÇÃO, TECNOLOGIA RURAL E EMPREENDEDORISMO
Julio Otavio Jardim Barcellos - Ufrgs
SIA - Serviço de Inteligência em Agronegócio
Homero Bergamaschi - Ufrgs
Maria do Carmo Bassols Raseira - Embrapa
Antonio Folgiarini de Rosso - Irga
PRESERVAÇÃO AMBIENTAL
Cimélio Bayer - Ufrgs
Alianza del Pastizal - BirdLife International
Flávia Fontana Fernandes - UFPel
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