A necessidade de ter um azeite de oliva de qualidade para a preparação dos pratos do curso de Gastronomia levou a equipe da professora de mestrado profissional em Nutrição da Unisinos, Isabel Kasper Machado, a iniciar um estudo sobre o produto produzido no Rio Grande do Sul. Em parceria com a Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (Ufcspa), os pesquisadores estudam a composição, o sabor e as características gastronômicas do azeite de oliva produzido a partir de azeitonas cultivadas no Estado. Eles ainda analisam os dados sobre áreas produtoras, cultivares de azeitona, técnicas de manejo e cultivo, e seu efeito antioxidante.
A necessidade de ter um azeite de oliva de qualidade para a preparação dos pratos do curso de Gastronomia levou a equipe da professora de mestrado profissional em Nutrição da Unisinos, Isabel Kasper Machado, a iniciar um estudo sobre o produto produzido no Rio Grande do Sul. Em parceria com a Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (Ufcspa), os pesquisadores estudam a composição, o sabor e as características gastronômicas do azeite de oliva produzido a partir de azeitonas cultivadas no Estado. Eles ainda analisam os dados sobre áreas produtoras, cultivares de azeitona, técnicas de manejo e cultivo, e seu efeito antioxidante.
A professora explica que são utilizadas metodologias já testadas e validadas e que, a partir dos resultados, está sendo elaborado um material de suporte técnico em gastronomia e nutrição, que envolve as práticas gastronômicas e nutricionais voltadas para o consumo saudável do produto. Conforme os estudos, o azeite de oliva é a maior fonte natural de ácidos graxos monoinsaturados. Além disso, o extravirgem possui componentes fenólicos, com efeitos antioxidantes, capazes de combater os radicais livres responsáveis pelo envelhecimento das células, com ação protetora contra doenças crônico-degenerativas.
No entanto, segundo Isabel, esses benefícios só são encontrados no azeite de oliva extravirgem. Ao mesmo tempo em que o consumo no Brasil cresceu cerca de 60% nos últimos 10 anos, existem no mercado muitos produtos fraudados, misturados com outros azeites e óleos, e sendo vendidos como extravirgem. "O melhor azeite é o novo. Ele é um ser vivo e morre", afirma a professora, ressaltando a qualidade do produto que está sendo fabricado no Estado.
A boa notícia para quem gosta de saborear um azeite extravirgem é que a cultura das oliveiras gaúchas veio para ficar e está em ascensão. Isabel explica que existem microrregiões no Estado muito favoráveis ao cultivo das olivas, com estações bem definidas e solos menos úmidos.
Para evitar ser enganado na hora da compra, a primeira coisa na qual deve prestar atenção é o preço: desconfie se estiver muito baixo. Também verifique no rótulo o local em que foi envazado, se no país de origem, por exemplo, pode dificultar fraude.