As linhas de crédito direcionadas ao produtor agrícola são as novas apostas do banco espanhol Santander a partir do segundo semestre de 2017. O banco lançou ainda programa de consórcio para máquinas e equipamentos e oito lojas voltadas ao agronegócio no País. A carteira de crédito rural para este ano é de R$ 40 bilhões.
As linhas vão viabilizar o financiamento de veículos, máquinas e equipamentos, adequadas a capacidade de pagamento conforme o calendário de colheitas. Na linha de Crédito Pessoal o valor mínimo de financiamento é de R$ 30 mil, com prazo máximo de pagamento em 18 meses. Na linha de Crédito Direto ao Consumidor, o banco oferece financiamento mínimo de R$ 50 mil e pagamento em até 48 meses.
A entrada mais incisiva do banco no segmento está ligada ao grande volume de negócios que vem da agricultura e da pecuária, afirma Carlos Aguiar, superintendente executivo de Agronegócios do Santander. "O setor é o mais pujante da economia brasileira e estamos otimistas com o segmento", diz. No primeiro trimestre de 2017, a carteira de crédito rural do Santander somou R$ 10,6 bilhões, aumento de 68,25% na comparação com o mesmo período do ano passado.
Oito novas agências voltadas ao agronegócio estão nos planos do banco para o segundo semestre no País. Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Rondônia e Minas Gerais foram os estados escolhidos por possuírem papel relevante no PIB agrícola e por serem locais onde o Santander ainda não possui operações.