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Política

- Publicada em 08 de Fevereiro de 2017 às 22:15

Vereadores avaliam concessão do Mercado

Integrantes da Comissão de Habitação da Câmara Municipal farão vistoria em situação da reforma do local

Integrantes da Comissão de Habitação da Câmara Municipal farão vistoria em situação da reforma do local


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Marcus Meneghetti
No mesmo dia em que o prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) declarou que a prefeitura de Porto Alegre tem intenção de aplicar um modelo de concessão na administração do Mercado Público, a Comissão de Urbanização, Transportes e Habitação (Cuthab) da Câmara Municipal agendou, na sua primeira reunião do ano ontem, uma visita ao tradicional centro comercial para a próxima terça-feira. A possibilidade de transferir a gestão do Mercado da Capital à iniciativa privada vai ser discutida com os permissionários.
No mesmo dia em que o prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) declarou que a prefeitura de Porto Alegre tem intenção de aplicar um modelo de concessão na administração do Mercado Público, a Comissão de Urbanização, Transportes e Habitação (Cuthab) da Câmara Municipal agendou, na sua primeira reunião do ano ontem, uma visita ao tradicional centro comercial para a próxima terça-feira. A possibilidade de transferir a gestão do Mercado da Capital à iniciativa privada vai ser discutida com os permissionários.
O governo municipal ainda estuda que tipo de modelo vai ser aplicado. Segundo o secretário municipal de Parcerias Estratégicas, Bruno Vanuzzi, “estão recém sendo feitos os primeiros estudos de qual formato de concessão seria o mais adequado ao Mercado”.
“Por enquanto, há a vontade do prefeito de qualificar o serviço prestado pelo Mercado, que tem deixado muito a desejar. Por exemplo, o segundo andar do edifício (que está em reforma desde 2013, após um incêndio) ainda não está pronto. É um bom momento para revermos todo o processo”, avaliou Vanuzzi.
O vereador Roberto Robaina (PSOL), que faz parte da Cuthab, não relaciona a demora nos reparos do incêndio à administração do logradouro. “O atraso nas obras do Mercado Público não tem nada a ver com a gestão do local. Se as obras atrasaram é por incompetência do governo municipal e do federal, que financiou parte da obra”, avaliou Robaina.
O parlamentar do PSOL concorda com a posição do presidente da Associação do Comércio do Mercado Público Central, Ivan Konig, de que o centro comercial deveria ser administrado pelos próprios permissionários. Segundo Konig, “a concessão ou privatização aumentariam os custos a ponto de inviabilizar o comércio no local”, por conta da disputa pelos espaços. 
Mesmo assim, o representante dos comerciantes do Mercado Público revelou que chegou a tratar da questão com Marchezan: “Liguei para ele quando surgiu esse rumor (da concessão ou privatização). Ele disse que não vai tomar nenhuma decisão sem consultar a associação”. 
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