A Anistia Internacional disse nesta quarta-feira que o terrorismo "tóxico" de políticos "anti-sistema", entre eles o presidente dos EUA, Donald Trump, e os líderes da Turquia, da Hungria e das Filipinas, estão contribuindo para um retrocesso nos direitos humanos.
Em seu relatório anual sobre abusos de direitos humanos em todo o mundo, a Anistia descreveu 2016 como "o ano em que as narrativas de culpa, ódio e medo assumiram um papel proeminente a um nível não visto desde uma década de 1930", quando Adolf Hitler estava no poder na Alemanha.
Amnistia nomeou Trump, o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, e o presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, entre os líderes que "contribuem para uma agenda tóxica que persegue bodes expiatórios e desumaniza grupos inteiros de pessoas".