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Entidade de educação privada pede que Cade rejeite fusão de Kroton e Estácio
Agência Estado
A Associação Nacional dos Centros Universitários (Anaceu) protocolou junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) uma petição na qual pede que o Tribunal do órgão rejeite a fusão das companhias de ensino Kroton e Estácio. No ofício, a entidade considera que a união das gigantes de educação é inviável e resultaria em violação da concorrência.
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A Associação Nacional dos Centros Universitários (Anaceu) protocolou junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) uma petição na qual pede que o Tribunal do órgão rejeite a fusão das companhias de ensino Kroton e Estácio. No ofício, a entidade considera que a união das gigantes de educação é inviável e resultaria em violação da concorrência.
A Anaceu representa diversas instituições de ensino com o status de centro universitário concedido pelo Ministério da Educação. Alguns dos centros associados pertencem a outros grandes grupos de ensino concorrentes de Kroton e Estácio, como Anima e Laureate.
Assim como alguns dos grupos de ensino concorrentes, a Anaceu participa no processo junto ao Cade como uma terceira interessada. A entidade alega que a operação gera desequilíbrios para centros universitários de menor porte. Critica ainda que remédios adotados pelo Cade no passado, quando da fusão da Kroton com outra gigante, a Anhanguera, não tiveram o efeito esperado.
Grandes grupos que concorrem com a Kroton e a Estácio no mercado de ensino superior já vêm manifestando oficialmente preocupações com a fusão das duas companhias desde o ano passado. Em documentos ao Cade, grupos como Laureate, dono da Anhembi Morumbi, Anima Educação e Ser Educacional apontaram riscos de a união de Kroton e Estácio afetar a concorrência.