A proposta do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de uma reforma tributária "fenomenal" e a saída do diretor do Federal Reserve Daniel Tarullo da instituição fizeram com que as bolsas de Nova Iorque renovassem, pela terceira sessão consecutiva, suas máximas históricas de fechamento. O setor financeiro liderou os ganhos do dia, e o setor de tecnologia também se destacou no pregão desta segunda-feira (13).
O índice Dow Jones fechou em alta de 0,70%, aos 20.412,16 pontos; o S&P 500 avançou 0,52%, para 2.328,25 pontos; e o Nasdaq subiu 0,52%, para 5.763,96 pontos. Os três índices renovaram recordes de fechamento.
O clima de otimismo nos mercados acionários americanos continuou imperando nesta segunda-feira, com os bancos entre as companhias que mais se beneficiaram no dia. A saída de Daniel Tarullo do Fed abre as portas para que Trump coloque no BC americano alguém que seja a favor de uma revisão nas regulações bancárias. Na sexta-feira, Tarullo, que é responsável no Fed pelas regulações do sistema financeiro americano, afirmou que irá renunciar em abril ao seu cargo. Com isso, o Goldman Sachs subiu 1,43%; o Citigroup avançou 2,27%; o Morgan Stanley ganhou 1,26%; o Bank of America valorizou 1,34% e o JPMorgan teve alta de 1,26%.
Os papéis da Apple também foram destaque no pregão desta segunda-feira. A gigante de tecnologia avançou 0,89% e renovou sua máxima histórica de fechamento, a US$ 133,29, maior que os US$ 133,00 registrados em fevereiro de 2015. A Apple também chegou perto de renovar seu recorde intraday, que é de US$ 134,54. Durante o dia, a máxima da Apple foi de US$ 133,82.
Também está no radar dos investidores uma reforma tributária cujo plano deve ser divulgado nas próximas semanas, segundo a Casa Branca. Na sexta-feira, em um vídeo publicado em seu perfil no Facebook, Trump disse que pretende reduzir maciçamente os impostos para empresas e trabalhadores, além de querer fazer com que o ambiente de negócios nos EUA avance para que fique mais fácil criar empregos no país.
Além disso, os comentários a serem feitos pela presidente do Fed, Janet Yellen, amanhã e quarta-feira, também serão acompanhados. A maioria dos investidores não espera um aumento nas taxas de juros americanas até junho, de acordo com os futuros dos Fed funds, compilados pelo CME Group.