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Escândalo da Odebrecht pode punir partido governista do Equador, diz Eurasia
Estadão Conteúdo
As alegações de corrupção no Equador que envolve a construtora brasileira Odebrecht podem prejudicar a trajetória do partido governista na eleição presidencial de fevereiro, avalia a Eurasia. Em nota, a consultoria diz que isso pode beneficiar o líder oposicionista Guillerme Lasso, candidato pró-mercado.
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As alegações de corrupção no Equador que envolve a construtora brasileira Odebrecht podem prejudicar a trajetória do partido governista na eleição presidencial de fevereiro, avalia a Eurasia. Em nota, a consultoria diz que isso pode beneficiar o líder oposicionista Guillerme Lasso, candidato pró-mercado.
A Odebrecht afirmou em seu acordo com autoridades dos Estados Unidos que pagou US$ 33,5 milhões em propinas a autoridades equatorianas desde 2007, quando o presidente Rafael Correa chegou ao poder. "A notícia aumentará as percepções populares de corrupção no governo", diz a consultoria, dificultando que o candidato governista Lenín Moreno se distancie de Correa e garanta vitória no primeiro turno. Caso ocorra um segundo turno, isso dará vantagem a Lasso, já que a oposição deve se unir para apoiá-lo, diz a Eurasia. A consultoria que as políticas econômicas melhorariam em um governo Lasso, mas também que ele iria enfrentar desafios na governabilidade.