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- Publicada em 25 de Janeiro de 2017 às 19:01

Ministério da Saúde confirma 40 mortes por febre amarela

Já foram confirmadas 40 mortes por febre amarela este ano no Brasil. Outras 49 estão sob investigação. Ao todo, já foram registrados 438 casos suspeitos no país, dos quais 70 foram confirmados. Os números foram divulgados pelo Ministério da Saúde e estão bem acima do registrado nos últimos anos.
Já foram confirmadas 40 mortes por febre amarela este ano no Brasil. Outras 49 estão sob investigação. Ao todo, já foram registrados 438 casos suspeitos no país, dos quais 70 foram confirmados. Os números foram divulgados pelo Ministério da Saúde e estão bem acima do registrado nos últimos anos.
Segundo a pasta, houve nove casos de febre amarela no Brasil em 2015 (seis em Goiás, dois no Pará e um em Mato Grosso do Sul), com cinco mortes. Em 2016, foram sete casos (três em Goiás, dois em São Paulo e dois no Amazonas), com cinco óbitos. Os registros de 2017 já superam o do último grande surto, ocorrido entre 2007 e 2008, quando houve 48 casos confirmados, dos quais 28 terminaram em morte.
A maioria dos óbitos registrados em 2017 ocorreu em Minas Gerais: 37. As outras três mortes foram em São Paulo. Dos casos em investigação, 47 são em Minas e dois no Espírito Santo. Ao todo, entre mortes confirmadas e suspeitas, há 25 municípios afetados.
Dos 70 casos confirmados, independentemente de ter levado à morte ou não, 66 foram registrados em Minas Gerais, três em São Paulo e um no Espírito Santo. Outros quatros casos - um em Minas, um na Bahia e dois no Distrito Federal - já foram descartados. Por fim, há ainda 364 casos em investigação, dos quais 337 em Minas, 21 no Espírito Santo e seis na Bahia. Ao todo 61 municípios, maioria em Minas e no Espírito Santo, foram afetados.
O Ministério da Saúde também informou nesta quarta-feira que reforçará com 11,5 milhões de doses o estoque da vacina contra a febre amarela. Mas destacou que nem todas as pessoas precisam se vacinar. Uma procura desenfreada pode levar à falta de vacina para quem realmente precisa. Na cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, um aumento na procura fez o estoque de vários postos de saúde se esgotar.
Segundo o Ministério da Saúde, há quatro grupos de pessoas que precisam se vacinar: quem vive em áreas que registraram casos de febre amarela; quem mora em regiões próximas; quem mora em áreas com suspeitas de mortes de animais provocadas pela doença; quem está viajando para regiões próximas das áreas de alerta.
- Se na região metropolitana houver uma procura desenfreada, vai haver uma injustiça social e vamos deixar de vacinar nas áreas de maior risco - afirmou o secretário de Saúde do Rio de Janeiro, Luiz Antônio de Souza Teixeira Júnior, presente em entrevista coletiva realizada no Ministério da Saúde.
Segundo o Ministério da Saúde, foram distribuídas 5,4 milhões de doses extras este ano: 2,9 milhões para Minas, 400 mil para a Bahia, 1,05 milhão para o Espírito Santo, 700 mil para São Paulo, e 350 mil para o Rio.
No caso do Rio, a ideia é vacinar a população de 14 municípios próximos de Minas, onde está ocorrendo o surto da doença, criando uma espécie de barreira contra o avanço da doença. Até agora, havia recomendação de vacinação para áreas de 19 estados brasileiros, mas o Rio estava de fora. A medida é considerada preventiva, e o restante do estado continua fora da área de recomendação.
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