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Economia

- Publicada em 02 de Janeiro de 2017 às 19:23

Dólar sobe ante rivais com perspectiva de alta mais acelerada de juro nos EUA

Agência Estado
O dólar mostrou força contra os seus principais rivais na primeiro dia de negociações de 2017, em um cenário marcado pela baixa liquidez nos negócios devido ao feriado de ano-novo. Nesta segunda-feira,2, Nova Iorque, Londres e os mercados asiáticos se mantiveram fechados. A perspectiva de um ritmo mais acelerado na alta de juros nos EUA e as expectativas em relação ao governo Trump, que se iniciam em 20 de janeiro, fizeram com que a divisa americana avançasse em relação às suas principais rivais.
O dólar mostrou força contra os seus principais rivais na primeiro dia de negociações de 2017, em um cenário marcado pela baixa liquidez nos negócios devido ao feriado de ano-novo. Nesta segunda-feira,2, Nova Iorque, Londres e os mercados asiáticos se mantiveram fechados. A perspectiva de um ritmo mais acelerado na alta de juros nos EUA e as expectativas em relação ao governo Trump, que se iniciam em 20 de janeiro, fizeram com que a divisa americana avançasse em relação às suas principais rivais.
No fim da tarde em Nova Iorque, o dólar subia de 116,80 ienes na tarde de sexta-feira para 117,61 ienes; o euro recuava de US$ 1,0538 para US$ 1,0479; e a libra caía de US$ 1,2334 para US$ 1,2286.
A moeda americana continua avançando com as expectativas dos investidores em relação a um ritmo mais rápido de aperto monetário por parte do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA). Na última reunião de política monetária do Fed em 2016, os dirigentes indicaram três altas nos juros a cada ano até 2019. Com isso, o dólar se valorizou ante seus principais rivais.
Além disso, os investidores também aguardam a posse do republicano Donald Trump e os atos de seu governo. Durante a campanha eleitoral, o presidente eleito dos EUA afirmou que irá aumentar os investimentos em infraestrutura, além de promover cortes nos impostos. "Se ele conseguir trabalhar bem com o Congresso, é provável que haja mais compra de dólar", disse Akira Moroga, do Aozora Bank. Ainda segundo Moroga, caso isso aconteça, o euro testará sua paridade ante o dólar em 2017.
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