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Vigília no Jardim Botânico defende manutenção da Fundação Zoobotânica
Servidores da FZB fizeram ato durante 24h no Jardim Botânico
Claudio Fachel/Curicaca/divulgação/jc
Servidores da Fundação Zoobotânica (FZB) realizaram uma vigília de 24 horas no Jardim Botânico de Porto Alegre em defesa da instituição de pesquisa científica e educação ambiental do Estado. Entre a tarde de sábado e a de domingo, os funcionários protestaram contra o fechamento da FZB, uma das instituições ameaçadas de extinção no pacote de José Ivo Sartori.
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Servidores da Fundação Zoobotânica (FZB) realizaram uma vigília de 24 horas no Jardim Botânico de Porto Alegre em defesa da instituição de pesquisa científica e educação ambiental do Estado. Entre a tarde de sábado e a de domingo, os funcionários protestaram contra o fechamento da FZB, uma das instituições ameaçadas de extinção no pacote de José Ivo Sartori.
De acordo com a FZB, o projeto de lei do governo gaúcho colocará em risco a manutenção de serviços fundamentais, como a extração de veneno de cobras para a produção de soro antiofídico – e as políticas públicas de proteção à natureza no Estado.
Durante a vigília, a fachada do Jardim Botânico que dá para a avenida Salvador França foi iluminada com tochas e recebeu faixas e cartazes pedindo a manutenção do espaço.
Os servidores da fundação aproveitavam as visitas ao local, que estavam liberadas, para informar sobre o orçamento da FZB, que representa 0,04% do total de dispêndios do Estado do Rio Grande do Sul. Em contrapartida, a fundação alega que capta anualmente milhares de reais em editais de pesquisa nacionais e internacionais.
Num passeio ao Jardim Botânico, visitantes criticaram a proposta de extinção da FZB. Uma professora de Canoas levou alunos autistas pela primeira vez ao local. Enquanto isso, estudantes de Veterinária da Austrália faziam viagem de estudos e conheciam a coleção de serpentes. O veneno extraído de jararacas, cruzeiras, corais e cascavéis abastece o Instituto Vital Brasil, para produção de soro antiofídico, medicação utilizada para combater os efeitos letais da picada de cobras peçonhentas. É um trabalho único no sul do Brasil, segundo a instituição.