A startup porto-alegrense PetJog, de Artur de Castro, 24 anos, Rodrigo Bueno, 30, e Bruno Fontanella, 26, lançou o
Pet Boss Club, um clube de assinatura voltado ao mercado pet. Uma caixa é enviada uma vez por mês com uma seleção de produtos para os caninos ou felinos – customizada a partir de um formulário preenchido pela internet. “Estamos com 14 fornecedores e só pegamos produtos que sejam testados no mercado, produtos realmente consagrados”, assegura Artur.
São oferecidos três diferentes planos: Light, por R$ 49,90 (mais frete), e Premium, por R$ 99,90 – ambos para um único cão – e um segundo Premium por R$ 174,90 – só que para dois cães. Os planos Premium têm frete gratuito para todo o Brasil. No Light, a seleção de produtos varia entre três e cinco itens, contendo petiscos, brinquedos, produtos de higiene, dicas de adestramento e descontos de até 20% em produtos de parceiros no site da loja. Nas versões Premium esse desconto pode chegar a até 43% e são incluídos antipulgas, novidades do mercado e vermífugo a cada 6 meses (a contar da data de assinatura). O que os diferencia é o número de mercadorias postas no box.
A história da PetJog começa quando Artur retornou ao seu apartamento após um dia de trabalho e se deparou com o chão destruído por seu beagle, ainda filhote. Broncas à parte, começou a procurar alternativas que pudessem servir de distração para o cãozinho durante o dia – deixando-o feliz e os móveis intactos. “Fui no mercado e as alternativas ou eram muito frágeis ou não interagiam para fazer o pet cansar”, lembra. Com auxílio dos sócios, começaram com o projeto da PetJog Full, que é um brinquedo que simula um animal e se adapta ao perfil do bichinho. O alto custo fez a ideia se modificar.
“Então a gente começou com a PetJogS, que é a parte externa da PetJog Full. Conseguimos fazer com que essa parte externa também fosse um brinquedo interativo e ultra-resistente”, conta, explicando que podemos inserir petiscos dentro dessa versão e, à medida que ela rola, o petisco cai por um orifício, instigando o animal a brincar. A resistência se deve ao material da base do produto que é o mesmo utilizado na blindagem de carros. No mercado a cerca de 10 meses e em nove Estados brasileiros, a PetJogS gerou aumento mensal de faturamento em 2016.
Os três sócios investiram quase R$ 300 mil no desenvolvimento dos projetos da marca, e receberam quase R$ 600 mil em editais para o mesmo fim. “Atualmente, estamos querendo expandir a parte comercial. Pretendemos chegar a mais estados, principalmente na região Sudeste”, assegura. Na metade de 2017 pretendem lançar um novo produto (ainda sob sigilo) e até o final do ano começar a exportação dos já lançados.
A PetJog é uma startup incubada na Raiar, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs). Veja o site da Pet Boss Club
aqui.