Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 15 de Dezembro de 2016 às 19:54

Bolsas de Nova Iorque fecham em alta, puxadas por rali no setor financeiro

Estadão Conteúdo
As bolsas de Nova Iorque fecharam em alta nesta quinta-feira (15), puxadas por um rali no setor financeiro um dia depois do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) decidir elevar as taxas de juros em 0,25 ponto porcentual, para a faixa de 0,50% a 0,75%.
As bolsas de Nova Iorque fecharam em alta nesta quinta-feira (15), puxadas por um rali no setor financeiro um dia depois do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) decidir elevar as taxas de juros em 0,25 ponto porcentual, para a faixa de 0,50% a 0,75%.
O índice Dow Jones encerrou o dia em alta de 0,30%, aos 19.852,24 pontos. Já o S&P 500 avançou 0,39%, aos 2.262,03 pontos, enquanto o Nasdaq subiu 0,37%, aos 5.456,86 pontos.
Mais cedo na sessão, o Dow Jones chegou a subir 159 pontos, mas desacelerou na parte da tarde. O setor financeiro liderou os ganhos.
Desde a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos EUA, os investidores se voltaram para os papéis de bancos, apostando que o novo governo irá promover políticas que impulsionam o crescimento e a inflação. Nesta quarta-feira, 14, após o Fed divulgar suas expectativas novas altas de juros em 2017, o setor bancário caiu 0,6% devido a vendas generalizadas nas bolsas.
Na opinião do operador Michael Antonelli, da corretora Robert W. Baird & Co., caso haja novos aumentos de juros, "eles devem se expressar melhor no setor financeiro". "A queda de ontem pode ter sido a abertura que alguns investidores precisavam para escavar algumas ações com um pouco de desconto", justificou.
Pela manhã, o índice de inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês), um dos mais aguardados do dia, mostrou alta de 0,2% em novembro, dentro do previsto pelos economistas ouvidos pelo jornal The Wall Street Journal. Na comparação anual, o CPI subiu 1,7%, aproximando-se da meta de 2% do Fed. Apesar do banco central acompanhar mais de perto outro índice inflação, o de gastos com consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês), o CPI também costuma influenciar os mercados.
Além da inflação sinalizando alta, os pedidos de auxílio-desemprego tiveram queda nesta semana, reforçando as percepções de melhora da economia norte-americana. As médias semanais seguem em níveis historicamente baixos.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO